Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

“É do outro mundo”. Marcelo reage a quem diz que sabia do roubo em Tancos

02 nov, 2018 - 15:04

“Se eu soubesse o que se tinha passado, não passava a vida a exigir um esclarecimento”, diz o Presidente, de visita à Madeira.

A+ / A-

Marcelo Rebelo de Sousa volta a dizer que nada sabia sobre o roubo das armas em Tancos. Na Madeira, onde está de visita, o chefe de Estado insiste que nada sabia do que se passou e volta a deixar claro que a única coisa que quer é que tudo seja esclarecido.

“É muito simples: se eu tivesse sabido, desde o dia de 2 de julho e depois ao longo do processo, o que se tinha passado, para quê estar a insistir no esclarecimento como insisto hoje?”, começa por questionar, em resposta aos jornalistas.

“Se eu hoje soubesse quem furtou, não exigia o esclarecimento. Se eu hoje soubesse o destino das armas, não exigia o esclarecimento. Se eu hoje soubesse exatamente o que se passou em termos de recuperação das armas, não insistia. Portanto, se eu insisto é porque não sei”, reforça.

“Se há quem, dia após dia, insistiu contra tudo e contra todos para que se apurasse a verdade foi o Presidente da República e, portanto, o Presidente da República acha, do ponto de vista do sentido de Estado e da falta de noção das coisas, do outro mundo achar-se que quem efetivamente andou a insistir permanentemente em relação ao esclarecimento da verdade agora apareça como tendo sabido a verdade no momento do furto das armas. É o mundo de pernas para o ar e por aí nunca se apurará nada”, conclui.

Esta reação do Presidente da República vem na sequência de uma notícia avançada pela RTP, segundo a qual Marcelo Rebelo de Sousa terá sido informado sobre os avanços na investigação ao furto de Tancos.

De acordo com o programa Sexta às 9, o antigo diretor da PJM fez vários contactos com o ex-chefe da Casa Militar da Presidência antes e depois da recuperação das armas.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José Cruz Pinto
    03 nov, 2018 Ílhavo 04:58
    Ou muito me engano, ou poderá ser a "malta" (da "camaradagem") militar a culpar toda a gente, para verem se se livram das suas próprias culpas - é o Primeiro-Ministro, é o Presidente, ... , eles é que desejavelmente não. Não tarda (se os processos de corrupção nas messes avançarem de facto, como todos desejamos, com condenações e expulsões efectivas), que também sejam "outros" os culpados, de preferência "todos e mais alguns", para que nunca se venha a saber quem.
  • Rosalia
    02 nov, 2018 lisboa 19:26
    É um caso gravíssimo nacional e internacional e porventura é só a ponta de um iceberg enorme.Nao se entende a lentidão do ou dos processos por medo ou graves implicações internas e externas que deverão ficar como segredo do estado ou dos estados.Olhando para o processo e fazendo analogias com o passado o governo não tem qualquer possibilidade de desvendar processo.Ficará para sempre no segredo dos deuses as verdades e existirão comunicações para ninguém perder a cara.
  • otário
    02 nov, 2018 coimbra 15:50
    Os GAJOS que fazem afirmações destas deveriam judicialmente provar o que dizem e não provando coisa nenhuma, deveriam ser penalizados com prisão e multas muito pesadas.

Destaques V+