09 jan, 2019 - 19:09 • Graça Franco (Renascença) e Ana Maia (Público)
O dirigente do PSD Adão Silva desafia os críticos do líder do PSD, Rui Rio, que estão a tentar recolher apoios para um congresso extraordinário a darem a cara.
Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e do “Público”, Adão Silva afirma que Rui Rio “tem uma situação muito confortável do ponto de vista democrático, que é a legitimidade”.
“Num partido democrático, em que tudo deve ser jogado numa lógica de transparência, em que as pessoas devem dar a cara, a minha pergunta é quem são as tais pessoas? Venham daí os nomes das pessoas”, desafia o vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata.
Para Adão Silva, “do ponto de vista democrático é intolerável” as pessoas que estão a tentar a destituição do líder “não darem a cara”: “Diria que é um péssimo começo democrático. Para não dizer que é à partida um nado morto”.
Sobre as críticas internas a Rio, o “vice” lembrou que Durão Barroso, durante o tempo que foi líder do PSD, também foi “sujeito a críticas violentíssimas” e que, depois disso, foi primeiro-ministro e depois presidente da Comissão Europeia.
Interrogado sobre se Marques Mendes, o ex-presidente do PSD e agora comentador político, lidera as críticas internas, Adão Silva disse: “Não sei se lidera, mas que as críticas do dr. Marques Mendes muitas vezes são completamente despropositadas, são”.
Este é um excerto do programa Hora da Verdade, da Renascença e do “Público, que é transmitido na quinta-feira depois do meio-dia e na Edição da Noite.