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Rio ignora moção de censura do CDS porque convenção "foi muito difícil de pôr de pé"

16 fev, 2019 - 13:11 • Paula Caeiro Varela

Convenção do PSD discute, neste fim de semana, ideias para programa eleitoral.

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Rui Rio recusa-se a falar, para já, sobre a moção de censura ao governo apresentada ontem pelo CDS. À entrada para a convenção nacional do PSD, que decorre este sábado em Santa Maria da Feira, o líder do partido não comentou qualquer tema da atualidade, argumentando que é demasiado importante o encontro que decorre este sábado em Santa Maria da Feira.

“É uma obra dificílima de pôr de pé. Conseguimos pôr de pé, portanto eu hoje só vou falar do conselho estratégico nacional. Tudo o resto que queiram falar comigo, eu falo, não falo é hoje”, disse Rio à chegada à primeira convenção nacional do conselho estratégico do PSD, que serve para lançar as bases do que será o programa eleitoral.

O presidente do PSD remete, assim, para outro dia a posição do PSD sobre a moção de censura anunciada na sexta-feira por Assunção Cristas (CDS) e que será debatida no Parlamento na quarta-feira.

À chegada para assistir a algumas das conferências temáticas – que são 16 ao todo – o presidente do Partido Social-Democrata fez questão de dizer que aqui não vem ninguém por causa das listas, vêm militantes para discutir ideias.

Com o PS ali ao lado, em Gaia, para uma convenção sobre europeias, Rio faz questão de sublinhar que não há um divórcio entre as propostas para as legislativas e as das europeias, mas esta convenção não é uma ação de campanha eleitoral, insistiu o líder social-democrata, remetendo assim a convenção socialista sobre as europeias para a categoria de ação de campanha.

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