07 mai, 2019 - 12:11 • Redação
“Todos os partidos parlamentares, à exceção do que suporta o Governo, saíram mal de todo este processo [dos professores], porque forçaram a barra”, defende João Taborda da Gama.
O comentador da Renascença considera que, no que diz respeito à polémica dos professores, nomeadamente da última votação sobre a reposição do tempo de carreira, “António Costa apostou alto e encostou à parede a direita e, sobretudo, a esquerda”.
“Parece-me também que é a grande vitória pré-eleitoral do Governo e de António Costa: mostrar que tem a coligação na mão e não cede perante chantagens, vinda da própria geringonça”, afirma.
Fernando Medina, que partilha este espaço de opinião com Taborda da Gama, aponta, por seu lado, armas à líder do CDS para dizer que “Assunção Cristas só tem que se irritar consigo própria e com a estratégia que definiu para o CDS”.
Na opinião do presidente da Câmara de Lisboa (PS), quer a presidente do CDS quer o líder do PSD, Rui Rio, seguem “uma estratégia de um populismo, na tentativa de agradar a tudo e a todos, fazendo uma coisa e o seu contrário”
“Por isso, foram para uma votação numa matéria decisiva, contrariando as suas posições no Parlamento e aprovando uma decisão absolutamente irresponsável, sustenta.