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Costa rejeita ambições europeias e garante que só é candidato a PM

09 mai, 2019 - 12:03

Alguns órgãos da imprensa internacional, designadamente no "Financial Times", apontam Costa como eventual candidato à sucessão de Donald Tusk como presidente do Conselho Europeu.

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O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta quinta-feira, à chegada à cimeira informal de líderes da União Europeia em Sibiu, Roménia, que não é candidato “a nada” na hierarquia europeia, pretendendo continuar a exercer as atuais funções em Portugal.

Questionado pelos jornalistas sobre notícias na imprensa internacional, designadamente no "Financial Times", que o apontam como eventual candidato surpresa à sucessão de Donald Tusk como presidente do Conselho Europeu, António Costa afirmou que tal “é muito elogioso” mas disse que, “seguramente”, não será candidato na ‘guerra dos tronos da União Europeia’ que terá início imediatamente após conhecidos os resultados das eleições europeias de 23 a 26 de maio.

“É muito elogioso, mas eu não sou candidato a nada a não ser às funções que exerço em Portugal”, asseverou, sublinhando que está “muito concentrado” no seu trabalho em Portugal.

“Como se recordam, há cinco anos, quando me disponibilizei a liderar o Partido Socialista, e depois a primeiro-ministro, apresentei uma agenda para a década e é nessa agenda que tenho estado focado e que continuarei focado. Obviamente, o trabalho ao nível da UE faz parte indispensável do desenvolvimento da nossa estratégia, é por isso que temos procurado ter uma posição muito ativa no seio da UE, e isso passa pela adoção de propostas, pela forma com temos desempenhado funções designadamente no seio do Eurogrupo, mas não passará seguramente por eu desempenhar qualquer função na UE”, declarou.

António Costa sublinhou que o facto de não ser candidato a um dos cargos de topo da UE não significa que seja ativo no processo de escolha dos cargos de topo da UE após as eleições europeias, e que compreenderão as designações para presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, do Conselho Europeu, e ainda para Alto Representante da UE para a Política Externa, além da liderança do Banco Central Europeu (BCE).

“Não, eu não sou candidato. Agora, serei parte ativa na decisão de qual deva ser a equipa dirigente da UE a seguir às eleições europeias”, apontou.

Comentários
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  • Cidadao
    09 mai, 2019 Lisboa 16:44
    Não conte com os votos dos Enfermeiros, dos Médicos, dos Professores - desses então! - nem de todos aqueles na Função Pública, a quem prometeu e até assinou acordos que depois recusou cumprir e uma das razoes para tal está hoje escarrapachada na Comunicação Social: os 5 000 Milhões de Euros orçamentados para financiar só este ano, bancos falidos, não vão chegar. É preciso no mínimo, além desses 5 000 Milhões, um reforço de pelo menos 1 000 Milhões. Pode ser que "tenha ganho o resto da população" como dizia a Lurdes Rodrigues. O pior é se "o resto da população", passada esta novela dos professores, começa a lembrar-se dos salários de pataco, da Legislação Laboral do tempo da Troika que o PS manteve, da contratação colectiva que levou um arrombo, do FamilyGate - governo -familia onde os familiares diretos, além do governo, enxameiam a Administração Central e estão a espalhar-se como praga nas administrações autárquicas, do SNS a rebentar, dos impostos altissimos que fazem o Gaspar parecer um aprendiz, da perseguição voraz das Finanças, da Ferrovia a cair, do Investimento Zero... Quer que continue, ou é melhor parar?

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