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Governo não comenta o teor da reunião com comissão executiva da TAP

07 jun, 2019 - 17:41

O economista Braga de Macedo critica a alegada surpresa manifestada pelo Governo em relação aos prémios pagos pela TAP e diz que a ser verdade põe em causa os administradores não-executivos que representam o Governo.

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O Ministério do Planeamento e Infraestruturas não divulga o teor do encontro que manteve com a comissão executiva da TAP.

A reunião de emergência desta sexta-feira surgiu na sequência da polémica atribuição de prémios a trabalhadores relativos a 2018, um ano em que a transportadora acumulou prejuízos superiores a cem milhões de euros.

Contactado pela Renascença, fonte do Gabinete de Pedro Nuno Santos disse que, por agora, não haveria comentários, nem divulgação de resultado da reunião.

Já o economista Jorge Braga de Macedo manifesta-se surpreendido com a surpresa manifestada pelo Governo em relação a este caso.

Em declarações à Renascença, Braga de Macedo diz que a alegada surpresa do Governo é uma questão de “lata” e que coloca em causa a seriedade do trabalho desenvolvido pelos administradores não-executivos que representam o Estado na TAP.

“Seria natural que um administrador não-executivo soubesse dos prémios”, diz, “antes de haver surpresa devia-se ter falado com quem lá está, para saber se não sabia por culpa própria ou porque lhe foi escondido”, comenta o economista.

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