08 jul, 2019 - 17:25 • Susana Madureira Martins , Paula Caeiro Varela
Já no ano passado a direção nacional do PSD tinha ponderado fazer a festa do Pontal em Monchique. Ora, desta vez é que é.
À Renascença, o líder da distrital de Faro, David Santos, diz que o modelo do habitual regresso político do partido, após as férias de verão, "vai ser cada vez mais parecido com o modelo" que é feito "há mais de 40 anos", ou seja, "uma festa mais popular".
E assim foi escolhida a serra algarvia.Trata-se de uma zona de baixa densidade, sofreu com os incêndios do ano passado e tem "espaço que permite ter representantes de todos os distritos com os seus produtos". Assim sendo, o dia 31 de Agosto não vai ser só comícios e discursos, vai "ter atividades desportivas e jogos tradicionais"
O líder do PSD de Faro acredita que a festa de Monchique vai ter a mobilização habitual, ainda para mais em vésperas de legislativas e nem o descontentamento de algumas distritais em relação à direção nacional e à constituição das listas para as eleições vai tirar gente à festa, garante David Santos.
Dizendo-se um "optimista", o dirigente nacional diz que tem tido "sempre festas com muita gente, muita população, pessoas de todo o país" e por isso "este ano não será diferente", até "naturalmente, pela proximidade do acto eleitoral de 6 de outubro, que será uma festa integrada já numa pré-campanha, onde o partido se irá mobilizar em torno das eleições".
Sobre a recente demissão de Castro Almeida da vice-presidência do PSD, David Santos não quer alongar-se. Apenas diz que "o presidente do partido e os órgãos estão a trabalhar com um objetivo e, de quando em quando, há pessoas que podem eventualmente não concordar".
A "preocupação", diz o líder da distrital algarvia, é que "a festa do Pontal seja uma boa festa, preparar uma boa campanha para as legislativas e obter sucesso nessas eleições".