09 jul, 2019 - 10:15 • Redação
O coordenador do programa eleitoral do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, adiantou esta terça-feira, em entrevista à Renascença, que o partido pretende alterar os escalões de IRS para beneficiar as famílias com crianças a cargo.
Mesquita Nunes argumenta que uma política “inteligente” passa por haver um “fomento da natalidade” e que, para tal, é necessário “ter em conta o número de crianças no agregado familiar” na hora de apresentar o IRS.
Questionado sobre se irá haver um aumento no número de escalões de IRS, o antigo vice-presidente do CDS diz que uma das medidas será “baixar a taxa efetiva media paga pelos portugueses, que passa por, pelo menos, alterar as taxas dos escalões, criar novas deduções e isenções”.
“A grande função do Estado, ou de um Governo, é criar condições para que cada um de nós possa cumprir com o seu projeto de vida e com o seu projeto de felicidade”, resume Mesquita Nunes.
O CDS quer dar “mais espaço e mais oportunidades” aos portugueses, independentemente do contexto social em que se encontram, para que “possam trabalhar para subir na vida”.
IRC a 17% para que "pequenas empresas passem a médias e médias passem a grandes"
Outra das propostas que será apresentada pelo partido de Assunção Cristas será potenciar o crescimento das empresas para que “as pequenas empresas passem a médias e as médias passem a grandes”.
O coordenador do programa eleitoral do partido diz que não é possível captar investimento com um IRC tão alto e que “pelo CDS o IRC já estaria nos 17%”. Mesquita Nunes usar o exemplo da Irlanda: “Se a Irlanda está a competir e a ganhar com um IRC baixo, nós em vez de dizermos mal da Irlanda devíamos era estar a ter um IRC parecido com o da Irlanda.”
Nas propostas já avançadas pelo CDS, para além para além de propostas para que as empresas usem as dividas do estado para pagar impostos, o partido quer alargar a ADSE a todos os portugueses, vai ter propostas para combater as listas de espera na saúde, quer adequar a formação profissional à procura e vai propor o fim das penhoras abusivas do fisco.