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CDS-PP quer impedir geringonça na Madeira

14 set, 2019 - 22:29 • Lusa

Cabeça de lista do CDS-PP, Rui Barreto, diz que os partidos de esquerda, nomeadamente PS, BE e PCP, são "contra o investimento".

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O cabeça de lista do CDS-PP às eleições legislativas da Madeira, Rui Barreto, afirmou este sábado que os partidos de esquerda ao nível nacional estão a preparar-se para "impor" uma geringonça na Madeira e manifestou-se empenhado em lutar contra esse propósito.

"Eu não vou permitir que isso aconteça na Madeira", declarou o candidato, num jantar/comício com cerca de 450 militantes e simpatizantes, no Funchal, onde desafiou a população a mobilizar-se para impedir que Lisboa transforme a sociedade madeirense.

Rui Barreto referiu-se em particular às declarações da líder nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, este sábado, num almoço/comício na região, mostrando-se disponível para repetir uma geringonça no arquipélago.

"Hoje estou preocupado, mas também hoje clarificou-se muitas coisas na Madeira", disse Rui Barreto, reforçando que "se está tudo a preparar para que Lisboa imponha uma geringonça na Madeira".

O cabeça de lista do CDS-PP e líder regional do partido deixou, por isso, um alerta, indicando que os partidos de esquerda, nomeadamente PS, BE e PCP, são "contra o investimento", bem como contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira e criação de riqueza.

Rui Barreto focou em especial o Bloco de Esquerda, dizendo que o partido quis terminar com os contratos de associação com o ensino particular e cooperativo e que recusa o apoio da Segurança Social às instituições da Santa Casa da Misericórdia, o que a seu ver traduz um "preconceito contra a Igreja".

"Querem fazer o maior ataque de sempre às famílias", advertiu o candidato, sublinhando que está focado em conseguir que o CDS-PP obtenha o "máximo de votos" para "influenciar positivamente" a Madeira.

O CDS-PP é o maior partido da oposição no arquipélago, com sete deputados no parlamento regional.

As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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