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Velório de Freitas do Amaral nos Jerónimos, funeral será no sábado em Cascais

03 out, 2019 - 16:29 • Lusa

Corpo do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, que morreu esta quinta-feira aos 78 anos, irá para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, na sexta-feira à tarde, estando também prevista uma missa.

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O corpo do fundador do CDS-PP e antigo ministro Diogo Freitas do Amaral, que morreu esta quinta-feira, vai para o Mosteiro dos Jerónimos, na sexta-feira. O funeral decorrerá sábado, no cemitério da Guia, Cascais, disse fonte familiar.

Está previsto que o corpo chegue aos Jerónimos às 17h00, com celebração de missa às 19h00. No sábado, haverá missa às 12h00 seguindo depois o cortejo fúnebre até Cascais.

Sábado será dia de luto nacional, por decisão do Governo. De acordo com a nota do Conselho de Ministros extraordinário, realizado esta quinta-feira, a declaração de luto nacional justifica-se porque Freitas do Amaral "foi um político e académico de primeira linha".

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos.
Freitas do Amaral. O último dos "pais" do regime democrático
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Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.

No final de junho deste ano, Freitas do Amaral lançou o seu terceiro livro de memórias políticas, intitulado "Mais 35 anos de democracia - um percurso singular", que abrange o período entre 1982 e 2017, editado pela Bertrand.

Nessa ocasião, em que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro líder do CDS e candidato nas presidenciais de 1986 – que perdeu para Mário Soares - recordou o seu "percurso singular" de intervenção política, afirmando que acentuou valores ora de direita ora de esquerda, face às conjunturas, mas sempre "no quadro amplo" da democracia-cristã.

Líder do CDS, primeiro-ministro interino, ministro em governos à esquerda e à direita, presidente da Assembleia-Geral da ONU, disse em entrevista à agência Lusa quando já se encontrava doente, em junho de 2019, que sofreu “um bocado” com a derrota nas presidenciais de 1986, embora tenha conseguido dar a volta, com “uma carreira de um tipo diferente” e partir para "uma série de pequenas vitórias".

[Notícia atualizada às 11h21]

Comentários
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  • 03 out, 2019 17:20
    Quando o fundador dum partido "vira a casaca e o suficiente para esse partido nunca mais levantar cabeca!
  • 03 out, 2019 Palmela 17:11
    esta descansado que nao ficas no coracao"dos portugueses como ficou adelino amaro da costa!

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