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Protesto de polícias. Marcelo diz que direito de manifestação deve ser "encarado com serenidade"

21 nov, 2019 - 13:31 • Lusa

Elementos da PSP e GNR saem à rua para reivindicar valorizações de carreira, de salários e condições de trabalho.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quinta-feira, questionado sobre a manifestação de profissionais da PSP e da GNR, que esse é "um direito legítimo dos portugueses", que "deve ser encarado com serenidade".

Questionado se considera legítimas as reivindicações dos polícias, o chefe de Estado respondeu: "Eu já tive ocasião no meu discurso de posse deste Governo que é um ponto para que tem de se olhar nesta legislatura, o estatuto das Forças Armadas e o estatuto das forças de segurança. Já disse isso".

Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a manifestação desta quinta-feira convocada por associações de profissionais da PSP e da GNR enquanto visitava a feira de solidariedade Rastrillo, no Centro de Congressos de Lisboa.

Já na quarta-feira, questionado sobre este protesto, o Presidente da República tinha lembrado o discurso que fez na posse do atual Governo, há cerca de um mês, no qual pediu "atenção redobrada" ao estatuto das Forças Armadas e das forças de segurança.

Esta quinta-feira, o chefe de Estado reiterou que "é um direito legítimo dos portugueses o direito de manifestação", acrescentando: "Portanto, deve ser encarado com serenidade. A democracia faz-se disso. Há em todo o país neste momento várias lutas sociais, coisas que correm bem, coisas que correm menos bem. E a democracia é isso".

"A diferença em relação à ditadura é o haver a livre manifestação, os direitos fundamentais consagrados na Constituição. E agora vamos esperar os acontecimentos", completou.

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