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Livre elege direção que vai decidir confiança política em Joacine

19 jan, 2020 - 13:15 • Susana Madureira Martins com redação

Nova direção do Livre foi eleita este domingo, com 95 votos a favor e 15 votos em branco.

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O Livre já tem nova direção. A lista A, única lista candidata foi eleita este domingo com 95 votos a favor e 15 votos em branco.

Joacine Katar Moreira não foi convidada a integrar a nova direção e também não apresentou qualquer lista própria, pelo que fica fora do "grupo de contacto" do partido nos próximos dois anos.

Já Carlos Teixeira, o número dois do Livre por Lisboa nas eleições legislativas de 2019 e que será o substituto de Joacine Katar Moreira no caso da deputada renunciar ao mandato (hipótese que a candidata já descartou), volta a estar na direção. Tal como seis outros elementos da direção anterior.

Além de Joacine, saem da lista da direção Eduardo Viana, Florbela Carmo, Jorge Pinto, José Manuel Azevedo, Marta Costa e Paulo Muacho.

Será a nova direção, agora eleita, a decidir a retirada, ou não, de confiança política à deputada Joacine Katar Moreira.

O Conselho de Jurisdição recebeu 66 votos favoráveis na lista única, 28 brancos e 15 nulos.

A manhã foi marcada por discussões procedimentais relativamente à composição da Assembleia, o órgão máximo entre congressos, por razões de paridade.


14 moções aprovadas

Na reta final do Congresso do Livre, 14 moções foram aprovadas, duas rejeitadas e duas retiradas da votação.

No congresso estiveram presentes os restantes partidos de esquerda com representação parlamentar. Entre eles o secretário de Estado dos assuntos parlamentares, Duarte Cordeiro, em representação do PS, como presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), José Guilherme Gusmão pelo Bloco de Esquerda, o dirigente do PCP José Neto, um representante do PEV e outro do Movimento "Cidadãos por Lisboa".

Entre as moções aprovadas está a de Carlos Teixeira, sobre defesa do ambiente.

Durante a apresentação da moção, este domingo, o primeiro subscritor levantou a hipótese do voto contra na votação final global do Orçamento do Estado, pela alegada falta de defesa da ecologia no texto do governo.

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