Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Rio não veta "à partida” Centeno para governador do Banco de Portugal

08 fev, 2020 - 21:16 • Lusa

Em entrevista à RTP, Rio foi também questionado sobre a ideia defendida pelo eurodeputado Paulo Rangel de um referendo sobre a eutanásia, com o presidente do PSD a manifestar-se pessoalmente contra, mas sem excluir totalmente essa hipótese.

A+ / A-

O presidente do PSD afirmou, este sábado, que não veta “à partida” o nome de Mário Centeno caso o ministro das Finanças seja apontado para governador do Banco de Portugal, mas defendeu que a próxima administração “não pode ser monolítica”.

Em entrevista à RTP, no decorrer do 38.º Congresso do PSD, que decorre em Viana do Castelo até domingo, Rui Rio foi questionado se aceitaria o nome de Mário Centeno para liderar o banco central.

“Não tenho que aceitar nem deixar de aceitar, o Governo, se quiser, ouve a oposição. Mais importante é a equipa como um todo e penso que é assim que o Governo está a pensar (…) Acho que essa administração do Banco de Portugal não pode ser monolítica, deve ser como neste momento, mais abrangente”, afirmou.

Perante a insistência no nome de Mário Centeno, respondeu: “Não veto à partida, pode haver melhores candidatos, deixe que o Governo na devida altura faça o que entender”.

Na entrevista à RTP, Rio foi também questionado sobre a ideia defendida pelo eurodeputado Paulo Rangel de um referendo sobre a eutanásia, com o presidente do PSD a manifestar-se pessoalmente contra, mas sem excluir totalmente essa hipótese.

“Neste momento está agendado [o debate para 20 de fevereiro], não há nada a fazer, não haverá referendo na próxima semana”, disse, reiterando que haverá liberdade de voto na bancada do PSD na votação das várias iniciativas sobre o tema.

Mesmo com mais tempo, Rio foi cauteloso: “Eu pessoalmente tendo a dizer que não, se o partido entender que esta matéria um dia deverá ser decidida por referendo, também não é antidemocrático”, referiu.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+