12 mar, 2020 - 14:58 • Paula Caeiro Varela
O líder do PSD, Rui Rio, diz que está totalmente disponível para apoiar as medidas que o Governo tomar para tentar conter a epidemia do novo coronavirus. À saída da reunião com o primeiro-ministro em São Bento, Rui Rio não divulgou as medidas previstas pelo Governo, mas adiantou que é do interesse nacional apoiá-las e até, se algumas não forem tomadas, “incentivar o Governo a tomar as medidas”, lembrando que “mais vale prevenir do que remediar”.
Questionado sobre que medidas poderiam ser essas, Rio responde que, por exemplo, no que diz respeito ao fecho de escolas, “estar de quarentena não é estar de férias, é preciso tomar logo medidas colaterais”.
Sem revelar se o Governo anunciou o encerramento das escolas, Rui Rio adiantou que vai já para além disso: de cada vez que tomam medidas, é preciso tomar medidas colaterais que evitem que essas sejam anuladas, acrescentou dando o exemplo das viagens de finalistas e dizendo que não adianta fechar as escolas se os alunos se juntam depois noutros lugares.
O presidente do PSD defendeu que deve haver uma restrição no movimento das pessoas porque “todo o prejuízo que o país possa ter é sempre muito menor do que terá se não fizer nada. Eu não arriscava, prefiro ter um prejuízo controlado do que procurar jogar no Totoloto porque a possibilidade de sair não é muito elevada”.
A possibilidade de um orçamento retificativo para fazer face às consequências desta epidemia não foi sequer colocada, de acordo com o líder do PSD.