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Coronavírus

​PSD pede audição urgente do ministro dos Negócios Estrangeiros

20 mar, 2020 - 12:06 • Eunice Lourenço

Sociais-democratas querem esclarecimentos sobre o apoio que está a ser dado aos portugueses no estrangeiro no âmbito do surto da Covid-19

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O PSD quer ouvir com urgência o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sobre o apoio que está a ser dado aos portugueses no estrangeiro no âmbito do surto da Covid-19. Em requerimento enviado esta sexta-feira, os deputados sociais-democratas pedem para que sejam prestadas todas as informações relativas aos procedimentos que estão a ser postos em prática pelo Governo, bem como pela rede diplomática e consular para apoiar todos estes portugueses.

O PSD faz referência às “imensas dificuldades” de vários portugueses em regressar, “devido, sobretudo, aos constrangimentos que vão sendo impostos pelos diversos países à circulação de pessoas”, mas também ao “caso específico de algumas das comunidades, como é o caso das da Venezuela ou as de outros países de África e da América Latina, que têm grandes dificuldades, em alguns casos, no acesso aos medicamentos essenciais em consequência da situação social e política que se vive nesses países”.

Para os sociais-democratas, também é preciso ter em conta “as dificuldades por que passa a rede consular, com alguns casos de grandes atrasos no atendimento do público e de garantias, em determinadas situações, a proteção consular dos portugueses em geral que se encontram no estrangeiro”.

O requerimento alerta, ainda, para as consequências das limitações da TAP: “A TAP – Transportadora Aérea Nacional, interrompeu abruptamente parte significativa dos seus voos, o que em muitas situações deixou sem alternativas imediatas muitos dos nossos concidadãos". A propósito, Augusto Santos Silva, em entrevista à Renascença, garantiu que as autoridades portuguesas “estão a garantir apoio consular às pessoas e a tentar acompanhá-las nesta situação, que gera sempre bastante ansiedade”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros salvaguardou que “os consulados e embaixadas não são agências de viagens” e que os diplomatas portugueses “não têm nenhuma qualificação para marcar voos para as pessoas”.

Comentários
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  • eu Sou eu
    20 mar, 2020 16:05
    Entendemos todos os constrangimentos, não entendemos má educação do ministro. Mas não é de estranhar vindo desta figura socrática!

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