Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Coronavírus

​António Costa antecipa prolongamento do estado do emergência

30 mar, 2020 - 12:17 • Eduardo Soares da Silva

Primeiro-ministro alerta os portugueses que "estamos a entrar no mês mais crítico da pandemia" de Covid-19. Prolongamento do estado de emergência será discutido esta semana. Medidas de combate ao vírus vão manter-se em vigor, com ou sem estado de emergência.

A+ / A-

Veja também:


Abril será o mês mais crítico da pandemia da Covid-19 em Portugal e as medidas de prevenção vão ser prolongadas. O primeiro-ministro, António Costa, lança o aviso e pede o máximo de cautelas da população, em declarações no renovado Hospital Militar de Doenças Infetocontagiosas da Ajuda, em Belém, que está preparado para receber doentes com coronavírus.

“O país está a entrar no mês mais crítico da pandemia e, por isso, é fundamental que nos preparemos. Hospitais têm dado resposta, mas se a pandemia continuar a evoluir, é fundamental termos estas unidades de retaguarda. Temos vários pontos do país com hospitais de retaguarda e queria agradecer a todos", começa por dizer.

António Costa explica que a possível renovação do estado de emergência por mais duas semanas será discutida esta semana: “O Presidente da República, Assembleia da República e Governo vão ponderar a melhor forma de prolongar o estado de emergência esta semana”.

No entanto, o primeiro-ministro garante que as medidas para evitar a propagação do vírus vão continuar em vigor, com ou sem estado de emergência aprovado.

“Sem fazer futurologia, mas sabendo que temos tido sucesso em baixar o pico da pandemia e prolongar a duração, significa que vamos também prolongar as medidas que têm sido adotadas, com ou sem estado de emergência”, explica.

“O vírus não anda sozinho”

Costa reforçou o apelo para que todos os portugueses limitem as saídas do domicílio ao estritamente necessário para que se evite, ao máximo, a propagação da Covid-19 em Portugal.

“É necessário que todos deem o seu melhor contributo para que nenhum destes estabelecimentos seja necessário e para que os profissionais de saúde sejam capazes de exercer o seu trabalho. Cada um deve trabalhar para evitar a propagação da pandemia. O vírus não anda sozinho, só anda onde nós o levamos. É fundamental nos movermos o mínimo possível. O combate a esta pandemia depende deste enorme esforço e da capacidade de agir com toda a responsabilidade”, explica.

Recursos devem ser organizados

O primeiro-ministro enaltece o esforço da população portuguesa e pede para que as iniciativas sejam articuladas com as respetivas Autoridades Regionais de Saúde, para evitar um excedente de recursos.

“A mobilização tem de ser organizada. Quem tiver iniciativas deve articular com a Administração Regional de Saúde. Corremos o risco de termos muitos recursos onde menos são necessários e faltarem recursos onde são indispensáveis. Quando a generosidade não é organizada, perdemos e desperdiçamos recursos, já vimos isto em exemplos anteriores de grandes catástrofes”, afirma.

Governo de salvação nacional fora de discussão

A possibilidade da criação de um Governo de salvação para o pós-pandemia foi lançada por Rui Rio, em entrevista à RTP, no domingo. No entanto, Costa prefere não discutir alterações no sistema político, mas agradece a disponibilidade e cooperação de todos.

“Acho que nada justifica uma alteração, mas depois vamos ter de começar a preparar o futuro e relançar a economia. Esse sentido de salvação e unidade tem estado presente, também nos responsáveis políticos. A seguir a esta pandemia, haverá um momento em que teremos de reconstrução social e económico. O esforço tem de ser de todos”, disse o primeiro-ministro, que admite que não ouviu nem leu as declarações do líder do PSD.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Ana paula
    31 mar, 2020 Beja 15:05
    Por acaso o senhor primeiro ministro que ha mais pessoas a morrer de do e de com um vírus sr ministro pode pensar um bocadinho que assim com tudo fechado és pessoas ficam pior do que andassem nas suas vidas ficavam melhor e por acaso esqueceu se que as pessoas pricsam de cuidados médicos vem as suas consultas e cirurgias adidadas eu acho que e injusto pensem naqueles que não tem covid quantas vezes tem a vido vírus grave e não se preocupam quanto e que estão a ganhar com isso uns ficam bem e outros enchem a barriga ha custa do pobre pense que tem filhos e netos que também gostariam de rotomar as suas vidas

Destaques V+