Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Medidas do Governo seguem recomendações dos especialistas, garante Marcelo

25 jun, 2020 - 18:46 • Lusa

Chefe de Estado revelou que teve conhecimento prévio da decisão anunciada hoje pelo Governo.

A+ / A-

O Presidente da República assinalou hoje que as medidas anunciadas pelo Governo no âmbito da covid-19 vão ao encontro do que defendem os especialistas em matéria de resposta à pandemia, tendo sido encontradas soluções especificas para cada região.

"A ideia é encontrar soluções diferentes para realidades que se entendam diferentes. Uma ideia que corresponde àquilo que os especialistas tem defendido, que é não haver soluções gerais, mas soluções específicas para situações especificas", salientou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que assim se "pretende corresponder à situação presente no país, na grande Lisboa, e em algumas freguesias de um número pequeno de municípios na grande Lisboa".

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao bairro de São Roque da Lameira, no Porto, o chefe de Estado revelou que teve conhecimento prévio da decisão anunciada hoje pelo Governo, tendo explicado que as medidas tiveram em consideração a dimensão social e de saúde pública.

"Certamente pesou no pensamento do Governo a ideia de que, para esses diretamente envolvidos, há uma dupla preocupação: de um lado da saúde pública, do outro lado do emprego e da continuação do trabalho e da atividade económica", referiu.

Marcelo disse ainda que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro foram as consideradas suficientes para esta altura e em face do levantamento feito no terreno.

"O governo ponderou em função de dados concretos, do levantamento no terreno, e entendeu que era suficiente o leque de medidas neste momento adotadas", afirmou.

António Costa anunciou esta tarde, após o Conselho de Ministros, que a 01 de julho o país passa para o estado de alerta, com exceção da Área Metropolitana de Lisboa, onde 19 freguesias se mantêm no estado de calamidade.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 482 mil mortos e infetou mais de 9,45 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.549 pessoas das 40.415 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+