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Covid-19. CDS quer SNS com contas em dia para melhor resposta a uma segunda vaga

30 ago, 2020 - 16:18 • Lusa

Em nota divulgada este domingo, centristas também pedem que a DGS "corrija as discriminações gritantes ainda existentes” no contexto das restrições anti-Covid.

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O CDS defendeu este domingo a publicação de "uma lista de credores do Estado", por forma a assegurar que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pode acelerar os pagamentos em atraso a fornecedores e reforçar a sua capacidade de resposta a uma segunda vaga da pandemia de Covid-19 em Portugal.

Numa nota enviada às redações, o líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, defende “um plano de prevenção que evite uma segunda vaga do vírus e que não torne necessários novos constrangimentos na economia que o país não aguentará”.

O CDS considera “lastimável que ainda nada se saiba sobre as orientações de retoma de diversas atividades, que conciliem a recuperação económica com o cumprimento das responsabilidades individuais e coletivas de saúde pública”.

Na nota, assinada pelo presidente do CDS, exige-se que o Governo “reforce a capacidade de resposta do SNS, publicando uma lista de credores do Estado, no sentido de acelerar os pagamentos em atraso a fornecedores”.

E ainda “um plano urgente de redução das listas de espera e de retoma das consultas presenciais de cuidados de saúde primários, desenhado em conjunto com a Ordem dos Médicos”.

O CDS quer que o Governo inste a Direção-Geral da Saúde (DGS) a “emitir um plano de prevenção que contenha as orientações técnicas de boas práticas às várias atividades ainda à espera das mesmas e que corrija as discriminações gritantes ainda existentes”.

A Covid-19 é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Portugal contabiliza pelo menos 1.819 mortos associados à Covid-19 em 57.768 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde, hoje divulgado.

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