02 set, 2020 - 21:36 • Lusa
As centrais sindicais abordaram esta quarta-feira na reunião da Concertação Social o aumento do salário mínimo em 2021, mas a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considera não ser este ainda o momento para se avaliar e discutir valores.
Apesar de o tema do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) não constar da agenda da reunião da Concertação Social de hoje, os líderes da UGT e da CGTP colocaram-no em cima da mesa, sublinhando a necessidade de a remuneração mínima ser reforçada em 2021. A UGT, segundo adiantou Carlos Silva, vai propor ao seu Secretariado Nacional, uma proposta de aumento de pelo menos 35 euros e a CGTP reitera a proposta de que chegue aos 850 euros num curto espaço de tempo.
No final da reunião e questionada sobre o aumento do SMN em 2021, a ministra Ana Mendes Godinho não se alongou sobre o tema referindo que este não é o momento para avaliar e discutir valores, remetendo esta discussão para os “próximos tempos”.
“Não é este o momento para avaliarmos e discutirmos valores. Será no espaço da Concertação Social que essa matéria será debatida” referiu, precisando que a discussão dependerá “também da evolução da situação económica e social”, assumindo a “importância crucial que a Concertação Social e o diálogo social tem neste momento no país”.
Numa segunda resposta sobre o SMN, Ana Mendes Godinho repetiu não ser esta a fase para tratar desta matéria, que será discutida em sede de Concertação Social “nos próximos tempos".