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Defesa. OE 2021 prevê mais 3 milhões de euros para missões no estrangeiro

12 out, 2020 - 23:30 • Eunice Lourenço

Orçamento da Defesa promete modernização de equipamentos e reforço da ação social.

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O papel das Forças Armadas portuguesas em missões internacionais como no Mali e na República Centro-Africana (RCA) tem sido muito elogiado e o Governo quer reforçar essa projeção ao longo de 2021.

O objetivo é “assegurar o papel de Portugal como contribuinte de segurança internacional, garantido que as Forças Armadas estarão presentes onde os interesses vitais de Portugal e os seus compromissos internacionais o determinarem”. Por isso, a proposta de Orçamento do Estado para 2021 prevê um reforço de 3 milhões de euros para missões internacionais, que passam a ter um orçamento total de 71 milhões de euros.

No que diz respeito à área da Defesa, esta proposta de Orçamento também promete preparar “as Forças Armadas para os desafios da década 2020-2030”, uma vez que vai dar seguimento à lei de programação militar aprovada em 2019. A aposta será “em equipamentos de duplo uso e em programas conjuntos” e os exemplos dados no relatório do Orçamento são “a entrega de viaturas Táticas Ligeiras Blindadas 4×4, a modernização de meia-vida das fragatas e helicópteros de evacuação”.

A proposta do Governo também traduz uma preocupação com o rejuvenescimento de contratação nas forças armadas. Por um lado, prevê uma verba de 10 milhões de euros para a construção de casas para agentes das forças de segurança e das forças armadas deslocados em serviço, por outo há um reforço de 1 milhão de euros nas verba para ação social complementar, o que representa um aumento de 11 , 5 por cento.

“Este facto evidencia um compromisso claro na Ação Social Complementar: uma assistência fulcral aos que mais precisam nas seguintes áreas: apoios à infância, aos estudantes e à terceira idade, no apoio domiciliário, nos centros de férias e de repouso e na habitação social”, lê-se no capitulo da Defesa, onde também é prometida uma aposta na indústria nacional e o reforço da participação das Forças Armadas no apoio às populações. Recorde-se que, no início de 2019, passou para a força Aérea o comando e gestão dos meios aéreos de combate aos fogos.

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