16 nov, 2020 - 09:50 • Redação
Antigo ministro de Passos Coelho e ex-primeiro vice do PSD fala de “traição” aos valores do partido, por causa do acordo com o Chega nos Açores e do que ele pode representar no presente e no futuro.
Num artigo de opinião no jornal “Público”, fala de um momento de choque intenso quando soube do acordo do PSD com o Chega nos Açores, considerando que esta solução governativa é uma alteração radical do posicionamento ideológico do partido, o que, afirma, se trata de uma “traição” aos valores e princípios sociais-democratas.
Por isso defende a realização de um congresso extraordinário, para, “bem antes das eleições autárquicas e legislativas”, definir a “política de coligações e entendimentos" dos sociais-democratas e clarificar “a questão da identidade, não do PSD mas da sua actual direção".
Moreira da Silva diz que quem ganha deve governar e lembra que foi contra a solução da “geringonça”, em 2015. Os maus exemplos dos outros não devem ser imitados, argumenta.
Para o antigo vice-presidente do PSD “não se fazem acordos com partidos xenófobos, racistas, extremistas e populistas. Com partidos que, por ignorância ou perversidade moral, propalam propostas incompatíveis com a dignidade humana. Ponto!”
Na sua opinião, o acordo do PSD, por via da AD-Açores, com o Chega, é um erro que não deixará de castigar o PSD nos próximos atos eleitorais.
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