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Rui Rio diz que ministra "assumiu as falsidades" sobre nomeação de José Guerra

31 dez, 2020 - 21:46 • Lusa

A mensagem de Rio surge horas depois de o PSD ter pedido a audição urgente no parlamento da ministra da Justiça para esclarecer notícias que referem que o Governo terá dado informações falsas para justificar a escolha de José Guerra como procurador europeu.

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O presidente do PSD, Rui Rio, considera que a ministra da Justiça assumiu as "falsidades da carta" enviada sobre o magistrado preferido do Governo para procurador europeu e ironizou que "a culpa parece ter sido do porteiro".

"De cada vez que o Governo 'fala', o caso agrava-se. A ministra assume que nunca emendou as falsidades da carta que enviou ... há mais de um mês. E a culpa parece ter sido do porteiro do Ministério da Justiça que, por acaso, ainda não foi demitido das altas funções que desempenha", escreveu o presidente do PSD, Rui Rio, numa mensagem colocada pelas 19h30, no Twitter.

A mensagem de Rio surge horas depois de o PSD ter pedido a audição urgente no parlamento da ministra da Justiça para esclarecer notícias que referem que o Governo terá dado informações falsas para justificar a escolha de José Guerra como procurador europeu.

Horas depois de o presidente do partido, Rui Rio, ter apelado a esses esclarecimentos por parte do Governo numa publicação na rede social Twitter, a meio da tarde, o grupo parlamentar do PSD entregou hoje na Assembleia da República um requerimento a pedir a audição urgente de Francisca Van Dunem.

A SIC e o Expresso noticiaram que, numa carta enviada para a União Europeia, o executivo apresenta dados falsos sobre o magistrado preferido do Governo para procurador europeu, José Guerra, depois de um comité de peritos ter considerado Ana Carla Almeida a melhor candidata para o cargo.

Na carta, a que os dois órgãos tiveram acesso, José Guerra é identificado com a categoria de “procurador-geral-adjunto”, que não tem, sendo apenas procurador, e como tendo tido uma participação “de liderança investigatória e acusatória” no processo UGT, o que também não é verdade, porque foi o magistrado escolhido pelo Ministério Público para fazer o julgamento, e não a acusação.

Depois destas notícias, o Ministério da Justiça admitiu "dois lapsos" no currículo que divulgou de José Guerra mas disse que vai diligenciar para que sejam corrigidos.

Em primeiro lugar, segundo a nota, a utilização do tratamento "Procurador-Geral Adjunto José Eduardo Guerra" e, em segundo lugar, "a indicação errónea da intervenção do candidato na investigação do processo da UGT".

"De facto, nem o Procurador da República José Eduardo Guerra nem qualquer outro dos candidatos detém a categoria de procurador-geral adjunto, como resulta dos respetivos curricula, presentes no dossier em poder do Conselho da União Europeia e com base no qual este tomou a sua decisão", refere a nota hoje divulgada.

Os sociais-democratas recordam que em outubro, a pedido do PSD, a ministra da Justiça já foi ao parlamento explicar a escolha de José Guerra, em detrimento da candidata mais bem posicionada pelo júri internacional no concurso aberto para a seleção dos três candidatos designados por Portugal, Ana Carla Almeida.

“A instâncias do PSD, que insistiu no sentido de conhecer as razões concretas que o Governo português terá apresentado junto do Conselho Europeu para sustentar a escolha feita, a ministra da Justiça salientou que a documentação, que agora veio a público, era de caráter reservado e, por isso, não a poderia enviar ao Parlamento”, referem os deputados do PSD.

Os sociais-democratas consideram que, perante estas recentes notícias, “importa agora ouvir com a maior brevidade possível o que a ministra da Justiça tem a dizer sobre esta situação inaudita e de extrema gravidade”.

No seu tweet, publicado esta madrugada, Rui Rio também já questionava o Governo.

“Será que a ministra da Justiça fez mesmo isto? A ser verdade é gravíssimo. Tem de ser esclarecido”, apelou o presidente do PSD.

O magistrado português José Guerra foi nomeado em 27 de julho procurador europeu nacional na Procuradoria da União Europeia (UE), órgão independente de combate à fraude.

A Procuradoria Europeia é um órgão independente da UE, competente para investigar, instaurar ações penais e deduzir acusação e sustentá-la na instrução e no julgamento contra os autores das infrações penais lesivas dos interesses financeiros da União (por exemplo, fraude, corrupção, fraude transfronteiras ao IVA superior a 10 milhões de euros).

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  • EU
    01 jan, 2021 PORTUGAL 11:49
    Ano NOVO, vida nova. Espero e desejo a Todo Ser HUMANO um 2021 com saúde e com esperança no melhor. Mas, acho que me apetece começar o Ano com o seguinte. Tenho assistido e dito que este GOVERNO está podre. Com mais este EPISÓDIO da Senhora Ministra da Justiça, já não há MINISTRO que se safe. Todos Eles já demonstraram que não são COMPETENTES para merecerem, pelo menos, o meu RESPEITO. São casos e CASOS em demasia. Também TODOS os Políticos da nossa praça, não teem ESTALECA para tirarem o País deste buraco. Tenho ouvido os Candidatos a Presidente da República. Espremidos, os seus pensamentos, que SUMO dão. Nenhum. Ontem ouvi D. Manuel Linda, Bispo do Porto. Não desliguei, pois Ele disse-nos aquilo que nenhum Candidato sabe dizer, HUMANISMO. Há dias disse isso quando os Administradores da TAP foram, comprar CAMIÕES para poderem levar os seus vencimentos. Como posso, ou podemos, concordar com um GOVERNO que não olha para os que teem FOME. Também como posso ACREDITAR nestes Candidatos se nenhum diz o que ESSES, com fome, querem OUVIR. 1974 foi o ano UM. Foi o ano em que DISSEMOS aos Portugueses que as DESIGUALDADES jamais se verificariam. 2020 foi o ANO em que se viu esse CONTRÁRIO, pois a PANDEMIA veio mostrar aquilo que eu e OUTROS temos dito. Pensem, meditem, mas BEM e vejam se, se sentem FELIZES com a DESGRAÇA de muitos SERES HUMANOS. Graças a Deus que penso assim, mas graças a Ele que não VIVO assim. Sejam HUMANOS e não GANANCIOSOS, pois a morte está por AÍ. Feliz 2021.

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