04 jan, 2021 - 13:05 • Redação
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, entende que a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, tem de colocar o lugar à disposição.
Francisco Rodrigues dos Santos diz que a demissão do diretor-geral das Políticas de Justiça não resolve o caso do currículo do juiz José Guerra, escolhido pelo Governo para procurador europeu.
“A culpa morre sempre solteira, a responsabilidade é sempre dos subalternos. Lembro que, no caso de Tancos, no limite, a culpa era do cabo quarteleiro e nunca é das altas instâncias”, disse o líder do CDS no final de uma audiência com o Presidente da República.
A ministra Francisca Van Dunem tem que assumir uma “postura de Estado” e “assumir os erros e as falsidades, mas ser consequentes com elas” e colocar o lugar à disposição, defende Francisco Rodrigues dos Santos.
Sobre a renovação do estado de emergência, anunciou que o CDS vai voltar a abster-se, porque não pode passar um cheque em branco ao Governo.
O presidente do partido insistiu numa proposta de recurso ao setor privado e social para suprir os atrasos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“O CDS reiterou hoje ao senhor Presidente da República a necessidade de aprovar, no Parlamento, a proposta do CDS a que chamamos Via Verde Saúde. Já se percebeu que os hospitais públicos, o SNS, está completamente esgotado e sozinho não vai conseguir responder a esta epidemia”, defende Francisco Rodrigues dos Santos.