Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Presidenciais 2021

Presidenciais. 'Tino' quer ir a reunião do Infarmed para levar "o que o povo" transmitiu

08 jan, 2021 - 22:46 • Lusa

Vitorino Silva considerou que “é importante todos os candidatos marcarem presença", porque “a opinião de todos é um contributo” para combater a pandemia.

A+ / A-

O candidato presidencial Vitorino Silva pretende estar presente na reunião com especialistas, que vai decorrer na terça-feira para discutir a evolução da pandemia em Portugal, se houver essa possibilidade, para “levar aquilo que o povo” lhe tem transmitido.

“Eu se for a essa reunião vou levar aquilo que o povo tem transmitido, é por isso que sou candidato, para dar voz ao povo”, disse à agência Lusa Vitorino Silva, em entrevista que vai ser divulgada na terça-feira.

O candidato, que também é fundador do RIR (Reagir, Incluir, Reciclar), falava da hipótese de os sete candidatos a Belém poderem integrar a próxima reunião entre o Governos, os partidos com assento parlamentar e epidemiologistas e especialistas em saúde pública no Infarmed, na terça-feira, 12 de janeiro, para discutir a evolução da pandemia no país, para avaliar a necessidade de medidas mais restritivas para mitigar a propagação da Covid-19, numa altura em que o país já ultrapassou por duas vezes as 10 mil infeções diárias.

Vitorino Silva considerou que “é importante todos os candidatos marcarem presença em todos os assuntos importantes para o futuro do país”, uma vez que “a opinião de todos é um contributo” para um combater o SARS-CoV-2.

“Vou dar a minha opinião e a minha opinião é aquela que ouço na rua, no meu gabinete, e o povo é que sabe. Porque não são só os iluminados, não é só os doutores, também têm de ouvir o povo avulso”, exortou, razão pela qual pretende levar aquilo que considera ser a perspetiva de “uma pessoa do povo, mesmo ali das bases”.

Em Portugal, morreram 7.590 pessoas dos 466.709 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

O estado de emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00h00 de 8 de janeiro, até dia 15.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a décima vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Desde 1976, foram Presidentes António Ramalho Eanes (1976-1986), Mário Soares (1986-1996), Jorge Sampaio (1996-2006) e Cavaco Silva (2006-2016). O atual chefe de Estado, eleito em 2016, é Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata ao cargo.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+