14 jan, 2021 - 21:13 • Redação
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O primeiro-ministro António Costa admite usar testes rápidos para determinar eventuais encerramentos de escolas. O anúncio foi feito na entrevista que Costa deu esta quinta-feira à noite à TVI.
Costa referiu que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação estão a definir critérios de prioridade para a utilização de testes antigéneo de forma a poder fazer "isolamentos precoces" e "tentar quebrar cadeias de transmissão".
Costa defendeu ainda a opção de manter os estabelecimentos de ensino abertos, considerando que não seria possível "destruir uma geração e afetar dois anos letivos".
Nesta entrevista, Costa considerou que se fez tudo o que estava ao alcance para evitar agora um novo confinamento geral, admitindo que as medidas menos restritivas no período de Natal motivaram também comportamentos menos restritivos.
António Costa defendeu que o país foi resistindo "à segunda onda" da Covid-19 e admitiu que as medidas menos restritivas aplicadas no período de Natal estão entre os fatores que causaram a expansão da epidemia.
Nesta entrevista, António Costa referiu que os serviços de saúde já estiveram "várias vezes à beira da rutura", mas que os problemas foram sempre ultrapassados e garantiu que "não há bloqueios ideológicos nem má-vontade" no recurso a serviços privados de saúde.
O Chefe do Governo referiu, por exemplo, que o grupo CUF "disponibilizou 20 camas de imediato na zona de Lisboa" e mais 40 nas próximas semanas para ajudar o Serviço Nacional de Saúde e que no Norte e no Centro "os acordos têm funcionado muito bem".
O primeir-ministro adiantou também que existem "condições para ativar de novo, aqui em Lisboa, o hospital de campanha que funcionou no Estádio Universitário" e também que estão a trabalhar com a Federação Portuguesa de Futebol "que dispõe de 88 camas, condições de alimentação e algum apoio de assistência de enfermaria".
Costa terminou com um apelo dirigido a todos os portugueses: "Fiquem em casa".