24 jan, 2021 - 17:06 • Lusa
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A afluência às urnas para a eleição do novo Presidente da República era, até às 16h00 de hoje, de 35,44%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, à mesma hora, a afluência foi de 37,69%. No total, é a segunda mais baixa desde as eleições de 2006, ano em que este número passou a ser divulgado pela administração eleitoral.
Este valor só foi inferior em eleições presidenciais em 2011, quando a afluência às 16h00 foi de 35,1%, e é 2,3 pontos percentuais abaixo das eleições de há cinco anos.
Este domingo, até às 12h00, a afluência às urnas situou-se em 17,07% (15,82% à mesma hora de 2016), incluindo os dados da votação antecipada, que teve mais participação do que em anos anteriores.
Nas presidenciais de 2016, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa, tinham votado 37,7% até às 16h00, numas eleições em que a abstenção global subiu aos 51,3%.
Em 2006, nas presidenciais ganhas por Aníbal Cavaco Silva, a afluência às urnas até às 16h00 foi de 45,7%. A abstenção nestas eleições foi de 53,48%.
Cinco anos depois, em 2011, da reeleição de Cavaco Silva, votaram, até às 16h00, 35,1% dos eleitores. Nesse ano, 53,5% dos eleitores não votaram.
As urnas para as eleições presidenciais abriram hoje às 8h00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária, encerrando às 19h00.
Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.
Para a décima eleição do Presidente da República, desde a instauração da democracia em 25 de Abril de 1974, estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que no sufrágio anterior, em 2016.
Foram sete os candidatos ao Palácio de Belém: Além do atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).