24 jan, 2021 - 16:01 • Lusa
A afluência às urnas às 12h00 nas presidenciais deste domingo em Portugal, 17,07%, é a segunda mais alta desde as eleições de 2006, ano em que este número passou a ser divulgado pela administração eleitoral.
Este valor só é superado em eleições presidenciais pelo de 2006, quando a afluência às 12h00 foi de 19%.
Nas anteriores presidenciais, em 2016, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa, tinham votado, nas primeiras quatro horas, 15,82%, numas eleições em que a abstenção foi de 51,3%.
Em 2006, eleições ganhas por Cavaco Silva, a afluência às urnas até às 12h00 foi de 19%. A abstenção nestas eleições foi de 38,5%. Cinco anos depois, em 2011, da reeleição de Cavaco, votaram, até às 12h00, 13,39% dos eleitores. Nesse ano, 53,5% dos eleitores optaram por não votaram.
A administração eleitoral começou a divulgar em 2006, de forma sistemática, a afluência às urnas às 12h00 e às 16h00.
Mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados a escolher entre os sete candidatos a Presidente da República.
Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP e atual titular do cargo) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre), que aparecem por esta ordem no boletim.
Esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados (...)