24 jan, 2021 - 20:22 • Redação
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Vitorino Silva, candidato à Presidência da República, garante que os objetivos da sua candidatura estão cumpridos, numa primeira reação às sondagens que colocam o candidato no quarto lugar, à frente de João Ferreira, Marisa Matias e Tiago Mayan Gonçalves.
"Os objetivos foram atingidos. Fiz campanha 'limpinha', com respeito, dignifiquei a liberdade. Esta candidatura demonstra que qualquer português anónimo pode chegar a Presidente da República. Houve sondagens que me davam zero, há sondagens que nem me consideravam há cinco anos. Neste momento, tenho informações de que em muitos sítios em que fiquei em terceiro e quarto há cinco anos, este ano estou em segundo", afirmou, em declarações à imprensa.
O candidato do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR) não traça objetivo concreto a nível percentual: "Quero ter mais um voto do que há cinco anos. Já será uma vitória conseguir convencer mais um português ou portuguesa".
Vitorino Silva, também conhecido como Tino de Rans, reforça que "qualquer português" pode ser Presidente da República daqui a cinco anos.
"Esta candidatura sem padrinho, pai, sem apoio de ninguém, só de meia dúzia de amigos. É possível qualquer português ser candidato daqui a cinco anos. Que não tenham medo, porque não há portugueses de primeira ou segunda. Esta candidatura é a prova de quem um homem simples pode lutar de igual para igual, se houver as mesmas oportunidades", atira.
O candidato diz que a sua luta será tentar que a Constuição seja alterada para que não exista restrição de idades numa candidatura à Presidência da República.
"Gostaria que alterassem a Constituição para que um jovem com 18 anos possa ser candidato daqui a cinco anos. Não há tetos para cima. Porque é que há tetos para baixo? Podem ter a certeza que vou fazer tudo para que um jovem possa candidatar-se. Será a minha luta", termina.