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​Governo pede que “intrigas” não prejudiquem presidência portuguesa da UE

29 jan, 2021 - 11:57 • Susana Madureira Martins , Cristina Nascimento

Deputados debateram no Parlamento as prioridades da presidência portuguesa. Rui Rio pediu uma vacinação contra a Covid equitativa dentro da União Europeia.

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O ministro dos Negóciso Estrangeiros, Augusto Santos Silva, pede ao Parlamento que as intrigas não prejudiquem o consenso parlamentar em torno da presidência portuguesa da União Europeia.

O apelo foi feito esta sexta-feira perante os deputados, numa referência implícita à polémica em torno do procurador europeu.

“O que aqui se viu hoje que é um consenso em torno de reforçar a exposição nacional, um consenso que percebe bem o que é essencial e o que é acessório na definição da nossa estratégia europeia, este consenso não só não pode ser prejudicado por intrigas políticas desenvolvidas noutros fóruns que prejudicam o interesse nacional”, disse o ministro.

Durante o debate sobre as prioridades da presidência portuguesa da União Europeia, apenas o deputado do Chega André Ventura abordou o caso do procurador europeu.

Do lado do PSD, Rui Rio subiu à tribuna para pedir que a vacinação contra a Covid-19 seja verdadeiramente equitativa nos 27 Estados-membros.

“Vacinação que tem de ocorrer em circunstâncias de grande igualdade entre estados membros, que é o mesmo que dizer, entre cidadãos europeus, independentemente da sua nacionalidade de origem. As vacinas têm de chegar ao mesmo tempo, no maior número de quantidades possível e proporcionais à dimensão populacional de cada país”, disse Rio.

A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia começou a 1 de janeiro e prolonga-se até 30 de junho.

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