10 fev, 2021 - 15:44 • Redação
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O confinamento geral pode durar até ao final de março, afirma o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, em declarações ao programa “Casa Comum” da Renascença.
“O mais provável é o confinamento manter-se. Ainda hoje temos a audiência com o sr. Presidente da República, não quero antecipar-me a esse diálogo, mas tudo leva a crer que o confinamento se manterá, pelo menos, até meados de março e com forte possibilidade de até ao fim de março”, afirma José Luís Carneiro.
Nestas declarações à Renascença, o "número dois" do PS alerta para os "efeitos laterais da pandemia", como o impacto na saúde mental ou nos casos de violência doméstica.
"Há sempre que, mesmo mantendo nesta fase o confinamento, ter a noção clara de que o excessivo confinamento tem efeitos dramáticos do ponto de vista social e não menos dramáticos do ponto de vista económico", sublinha.
A ministra da Saúde, Marta Temido, tinha afirmado na terça-feira, após uma reunião com especialistas no Infarmed, que era "bastante evidente que o atual confinamento tinha que ser prolongado por mais tempo" e apontou até meados de março.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, continua esta quarta-feira a receber os partidos com assento parlamentar com vista a discutir a renovação do estado de emergência.
Nas últimas 24 horas, a Direção-Geral da Saúde registou mais 161 mortos e 4.387 novos casos de Covid-19. O relatório desta quarta-feira da DGS revela ainda novo recuo no número de internamentos, que está agora abaixo dos seis mil (5.829), menos 241 do que ontem.
Nos cuidados intensivos também uma houve redução de internamentos. Estão agora 853 pessoas internadas neste tipo de unidades, menos nove do que ontem.