06 mar, 2021 - 17:14 • Redação
Cerca de 500 pessoas estiveram presentes, este sábado, no comício que assinalou o centenário do PCP na Praça do Rossio, em Lisboa. O evento decorreu com lugares marcados e cadeiras com distância de segurança, de forma a cumprir as regras da Direção Geral da Saúde.
No seu discurso, o secretário geral comunista, Jerónimo de Sousa, fez um ataque cerrado aos partidos da direita: acusou o PSD de Rui Rio de querer lançar um projeto antidemocrático com a ajuda do CDS, Chega e Iniciativa Liberal.
“Esse projeto, que as forças reacionárias têm na mira, como sobressai da ação revanchista do PSD, CDS e dos seus sucedâneos – Chega, Iniciativa Liberal –, os novos pontas de lança do grande capital que põe pressa e pressão na concretização desse projeto antigo”, começou por dizer.
Depois, concretizou: o projeto “visa a subversão da Constituição da República e a revisão das leis eleitorais, que o PSD já prepara, para formar maiorias artificias, ao mesmo tempo que exploram todos os pretextos para a criação para a criação do caldo de cultura social onde fervilha a suspeição generalizada sobre a política e o próprio regime democrático.”
Jerónimo de Sousa aproveitou ainda o momento para descolar o PCP do PS. “Nós não somos força de apoio ao PS, nem instrumento ao serviço de projetos reacionários do PSD, CDS e seus sucedâneos”, disse.
Para o secretário-geral do PCP, o PS não abandonou as “politicas de direita” que foram adotadas pelo PSD e CDS.