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Metro de Lisboa

António Costa: Portugal saiu do "congelador" com descentralização das autoridades de transportes

14 abr, 2021 - 13:27 • Susana Madureira Martins

António Costa fez o comentário na assinatura de consignação da linha circular do Metro de Lisboa, em plena Praça da Estrela, e no dia em que arrancaram as obras para a ampliação da rede metropolitana.

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O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que Portugal saiu do "congelador em que se encontrava" quando descentralizou as autoridades de transportes para os municípios e das áreas metropolitanas.

António Costa fez o comentário na assinatura de consignação da linha circular do Metro de Lisboa, em plena Praça da Estrela, e no dia em que arrancaram as obras para a ampliação da rede metropolitana.

"Está bem demonstrado o acerto da opção de descentralização, seja para os municípios, seja para as áreas metropolitanas, seja para as Comunidades Intermunicipais, das competências próprias das autoridades de transporte. Isso mudou completamente o panorama e permitiu efetivamente que saíssemos do congelador onde nos encontrávamos para a atividade em que estamos, mesmo e apesar do confinamento e de todos os constrangimentos que a Covid-19 nos tem imposto", afirmou Costa.

Depois de anos a ser projetada, a linha circular do metro de Lisboa avança no meio de várias críticas da oposição no Parlamento. António Costa diz que é preciso é ter resistência e persistência.


"Foi com particular emoção que, tendo sido autarca em Loures em 1993, ter visto finalmente, desenhado e assumido o compromisso, de realizar um sonho que é o do metro ligeiro que ligará Odivelas a Loures. Isto só demonstra que há uma qualidade essencial na política: muita paciência. Muita resistência, muita resiliência, e assim os sonhos se vão concretizando, mesmo que levem uma década, duas décadas, três décadas. É preciso é não desistir e ter sempre persistência", salientou o primeiro-ministro.

António Costa mais uma vez não quis responder às questões dos jornalistas após esta sessão, evitando de novo ser confrontado com a decisão instrutória do processo Marquês que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates.

A nova linha circular em Lisboa vai demorar três anos a ser construída e vai unir as linhas amarela e verde, entre o Rato e o Cais do Sodré. As obras vão obrigar à criação de duas novas estações, em Santos e na Estrela, e prevê-se que estejam concluídas no final de 2023, com a inauguração prevista para 2024.

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