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Salvini participa no Congresso do Chega marcado para o final do mês

03 mai, 2021 - 10:43 • Lusa

O líder da extrema-direita italiana estará em Portugal entre 29 e 31 de maio, com direito a segurança especial e a discurso no último dia da reunião magna da força política populista portuguesa.

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O presidente da Liga, partido da extrema-direita italiana, Matteo Salvini, vai estar em Portugal entre 29 e 31 de maio, participando no I Congresso do Chega, em Coimbra, revelou o líder do partido radical português.

André Ventura adiantou que o político transalpino estará em território luso entre sábado e segunda-feira, com direito a discurso no último dia da reunião magna da força política populista portuguesa, assim como outros representantes da Identidade e Democracia (ID), a família europeia destes partidos radicais.

O deputado único do Chega acrescentou que o líder da Liga vai ter segurança especial, tal como sucedeu com a líder da extrema-direita francesa e presidente da Reunião Nacional, Marine Le Pen, quando esteve em Portugal a apoiá-lo durante a campanha eleitoral à Presidência da República, em janeiro, estando os pormenores a ser ultimados com a Embaixada de Itália e o corpo de segurança pessoal da PSP.

Durante a campanha presidencial, Ventura enfrentou um dos maiores protestos por parte de ativistas antifascistas durante os 15 dias de estrada precisamente na Cidade dos Estudantes, permanecendo durante largos minutos no interior da Igreja de Santa Cruz, enquanto os manifestantes gritavam palavras de ordem, vigiados por um grande aparato de forças de segurança.

Salvini tinha tido presença prevista num jantar da campanha para as Presidenciais2021, em Viseu, no 38.º aniversário do deputado único do Chega, mas as negociações para o futuro governo de salvação nacional transalpino, liderado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, impediram a sua presença no repasto-comício.

O consensual presidente do conselho de ministros italiano estabeleceu acordos com quase todos os partidos do espetro político transalpino e a Liga ficou com a pasta da Indústria desde fevereiro, altura da tomada de posse de Draghi.

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  • João
    03 mai, 2021 Viseu 11:18
    Na Renascença trata-se, habitualmente, de um modo “fofinho” os partidos comunistas e os da extrema-esquerda comunista. Mas, não trata assim o Chega que é contra o aborto e a eutanásia, defende a família natural, ataca as injustiças e o politicamente correto e não é marxista: são complexos inadmissíveis, numa rádio que dizem ser católica e livre!

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