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PSD responde a Costa. “Não é a primeira vez que o primeiro-ministro diz disparates”

29 mai, 2021 - 13:36 • Marta Grosso , Pedro Mesquita

Presidente do Conselho Estratégico Nacional comenta as declarações de António Costa, que duvida que, “com outro partido pudéssemos ter vivido tantos meses em estado de emergência sem que as liberdades e a democracia estivessem alguma vez estado ameaçadas”.

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Ou o primeiro-ministro e recandidato a líder do PS disse um disparate ou as suas palavras são uma confissão de que não consegue dar prioridade aos interesses do país. É a conclusão de Joaquim Miranda Sarmento, num comentário às palavras de António Costa.

“Talvez o calor do momento tenha levado a este disparate”, começa por dizer o presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD à Renascença, adiantando que “não é a primeira vez que o primeiro-ministro diz disparates”.

“Obviamente, o PSD é um partido com uma matriz democrática. Não andamos aqui a competir se é mais ou menos democrático do que os outros, mas temos 46 anos de história”, critica.

Mas, “se passarmos essa parte do disparate e não nos lembrarmos que António Costa foi número dois no Governo e no partido e um primeiro-ministro que, esse sim, tentou controlar a comunicação social de uma forma que podemos classificar quase como não democrática, isto talvez possa ser entendido como uma confissão: se fosse o PSD que estivesse no Governo no momento em que a pandemia se iniciou, provavelmente o Partido Socialista não teria dado apoio ao estado de emergência, que necessita de dois terços do Parlamento para ser aprovado”.

Mas o que disse António Costa? Na sexta-feira à noite, o secretário-geral do PS e recandidato ao cargo afirmou no Parque Mayer, durante a apresentação da sua moção de estratégia ao congresso nacional do partido, que duvidava que, “com outro partido, pudéssemos ter vivido tantos meses em estado de emergência, sem que as liberdades e a democracia estivessem alguma vez estado ameaçadas”.

“Eu levo isto como um disparate ou, se calhar, como uma confissão de que, na oposição o Partido Socialista não consegue pôr os interesses do país à frente dos seus próprios interesses”, conclui o social-democrata Joaquim Miranda Sarmento.

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