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Congresso do Chega

Salvini sonha agregar na Europa populares, conservadores e identitários

30 mai, 2021 - 17:53

O político italiano, que é contra a imigração, disse que partilha com o líder do Chega as mesmas ideias sobre o trabalho, a segurança, família e liberdade.

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O ex-vice primeiro-ministro italiano Matteo Salvini disse este domingo, em Coimbra, no III Congresso do Chega, que o seu objetivo é juntar no Parlamento Europeu as famílias políticas dos populares, conservadores e identitários.

"O meu sonho é juntar o melhor destas três famílias para contrastar com os socialistas e comunistas e contra os que são contra a Europa dos povos e da liberdade", disse o convidado do Chega, partido que integra o grupo europeu Identidade e Democracia (ID).

Salvini deu as boas-vindas ao Chega na entrada naquela "grande família europeia" e elogiou o "excelente" resultado de André Ventura nas eleições presidenciais de janeiro deste ano, nas quais obteve cerca de meio milhão de votos.

O político italiano, que é contra a imigração, disse que partilha com o líder do Chega as mesmas ideias sobre o trabalho, a segurança, família e liberdade, "numa Europa livre".

Matteo Salvini disse ainda que vai ser julgado com muita honra pela falta de auxílio à imigração ilegal para "defender a Itália e a Europa".

Dirigindo-se diretamente aos militantes do Chega, alertou que os adversários políticos não estão dentro do partido, "mas lá fora", e desejou que o partido de André Ventura chegue ao Governo português.

Na sua intervenção, anunciou que vai visitar na segunda-feira o santuário de Fátima, "porque a Europa é cristã, Portugal é cristão".

Matteo Salvini ocupou, de 2018 a 2019, os cargos de vice-primeiro-ministro de Itália e ministro do Interior.

O outro convidado do Congresso do Chega, Ludovit Goga, do Sme Rodina, da Eslováquia, também da família europeia ID, relatou que o partido entrou no parlamento com oito deputados e hoje tem 17 parlamentares e está no Governo com mais três partidos.

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  • Anónimo
    30 mai, 2021 Lisboa 18:29
    Tudo escumalha. Como se a pandemia não tivesse mostrado que a escumalha de extrema-direita apresentou ZERO soluções para combater a pandemia, muito pelo contrário. Basta viver as estatísticas de países como a Hungria, o Brasil, o Reino Unido ou os Estados Unidos.

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