19 jul, 2021 - 21:49 • Lusa
O Presidente da República salientou esta segunda-feira ter constatado que na Madeira há um acordo entre os vários partidos para "fazer avançar a autonomia". Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à margem de uma visita que efetuou a duas unidades hoteleiras no Funchal.
O chefe de Estado deslocou-se esta segunda-feira à Madeira para participar nas comemorações dos 45 anos da instalação da Assembleia Regional da Madeira.
"Vim cá hoje para celebrar a autonomia que naturalmente tem a ver com a Lei das Finanças Regionais, o estatuto político-administrativo, mas tem a ver com as pessoas", declarou.
Mas, acrescentou, "também a autonomia é ir vendo que há um acordo entre as várias forças políticas para fazer avançar a autonomia",.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, "isso é muito positivo porque têm [as diversas forças políticas] posições muito diferentes sobre o resto, mas em relação à autonomia não têm".
O Presidente da República argumentou ser necessário "sentir a autonomia na prática", mencionando o papel do Banco Alimentar Contra a Fome que durante a pandemia ajudou "milhares de madeirenses".
Também apontou que a autonomia pode ser observada no quanto o turismo "está a crescer", o que contrasta com a situação vivida há cerca meio ano.
Falando sobre a situação da pandemia da Covid-19, na Madeira, recordou que efetuou várias visitas à região no ano passado, em alturas em que havia turismo e noutras em que estava "tudo fechado".
Salientou a importância das medidas restritivas que foram tomadas "com coragem e "quando necessário" que permitiram "aguentar, aguentar, aguentar o emprego no turismo", setor que emprega milhares de pessoas nesta região.
Marcelo Rebelo de Sousa opinou que "se o país fez todo ele" esse esforço para ajudar as pessoas desempregadas neste setor de atividade, a Madeira fê-lo "em especial".
O Presidente da República ainda considerou que o papel setor da solidariedade social foi "crucial" e "insubstituível" neste contexto pandémico.
Este setor já tinha uma intervenção relevante "no tempo da crise da "troika", mas agora foi mais importante porque envolveu a vida e a saúde, não foi só a economia", vincou.