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Perdeu-se “um homem bom”, diz Fernando Medina sobre Jorge Sampaio

10 set, 2021 - 13:20 • Marta Grosso

O presidente da Câmara de Lisboa recorda Sampaio como “um dos mais destacados presidentes de Câmara”, com um “legado vastíssimo”.

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“É um dia de uma profunda tristeza, da perda para o país – e, sobretudo, para a cidade – de um homem bom”. Assim reage Fernando Medina à morte do antigo Presidente da República e da Câmara Municipal de Lisboa Jorge Sampaio.

“Quero recordá-lo hoje, sobretudo aqui, como um grande presidente de Câmara que foi. Certamente, um dos mais destacados presidentes de Câmara”, afirmou aos jornalistas.

“O seu legado é vastíssimo, desde a ligação da cidade ao rio, ao planeamento estratégico – é do seu tempo a primeira Carta Estratégica de Lisboa, fazer de Lisboa a capital atlântica da Europa – mas, acima de tudo, o avanço profundo que foi dado no sentido de uma cidade mais digna e mais justa, pois a ele se deve o grande impulso dos planos de construção social e de erradicação das barracas na cidade de Lisboa”, afirmou o atual presidente da Câmara de Lisboa e recandidato ao cargo.


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Foi, certamente, um dos mais destacados presidentes de Câmara. É um dia de uma profunda tristeza, da perda de um homem bom.


Mas Jorge Sampaio foi também “uma referência para gerações de portugueses” pelo seu papel na Presidência da República e na sua carreira na advocacia.

“Uma referência de coragem, uma referência de luta pelos valores da democracia, da liberdade, desde as lutas estudantis de 62 ao seu passado como advogado defensor de resistentes antifascistas, à sua luta como Presidente da República na independência de Timor-Leste”, aponta Medina.

Jorge Sampaio era “um homem de visão, um homem de coração, um homem que esteve sempre presente e nos ajudou sempre na cidade de Lisboa a prosseguirmos o caminho da liberdade, da democracia, da justiça, no fundo, de uma sociedade mais digna e com mais direitos para todos”, concluiu.

Jorge Sampaio morreu nesta sexta-feira, aos 81 anos, depois de duas semana internado no hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com problemas respiratórios e cardíacos.

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