17 set, 2021 - 23:43 • Lusa
O secretário-geral do PS, António Costa, acusou esta sexta-feira a oposição de “absoluta impreparação” por não saber o que é o PRR, nem a “missão patriótica” que consiste em pô-lo “em marcha para o bem de Portugal”.
Respondendo àqueles que o acusam de “chantagem” por falar dos milhões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – em referência às críticas que tem recebido nos últimos dias de figuras do PSD como o seu líder, Rui Rio, ou o eurodeputado Paulo Rangel –, e de anunciar obras que "só são feitas se a câmara continuar a ser do PS", o secretário-geral do PS destacou o “grau de absoluta impreparação da oposição”.
"[O PRR] não é promessa, é um compromisso que já está contratualizado. E não, não é chantagem, porque a obra faz-se ganhe quem ganhar as eleições. Mas não é indiferente [quem ganha] porque o que está aqui verdadeiramente em causa, é percebermos o grau de absoluta impreparação da oposição, que não percebe sequer o que é o PRR e aquilo que é a missão patriótica que hoje todos temos de o pôr em marcha, para bem de Portugal, para bem dos portugueses e para bem da posteridade das próximas gerações", salientou António Costa.
Plano de Recuperação e Resiliência
"O PRR não é para ser usado como arma de campanha"(...)
Num discurso de 20 minutos em Viana do Castelo – onde participava num comício com o candidato à Câmara Municipal local, Luís Nobre -, António Costa defendeu que o PRR "não é uma folha em branco à espera de imaginação”.
“O PRR é um contrato que o Estado português já assinou com a União Europeia (UE), que já identificou os projetos que vão ser realizados, as verbas que vão ser financiadas, já fixou o calendário. E mais: o financiamento só vem se nós formos cumprindo passo a passo o calendário com que acordámos e formos atingindo as metas com que nos comprometemos”, salientou.