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Autárquicas 2021

Bloco afirma que "mudança em Lisboa" atinge-se sem maioria absoluta do PS

18 set, 2021 - 18:18 • Lusa

Segundo a líder do BE, no próximo mandato autárquico em Lisboa é preciso avançar "onde o PS travou", ou seja, é preciso "avançar agora no direito à habitação".

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A coordenadora do BE defendeu este sábado que os últimos quatros anos "mostraram que é onde acaba a maioria absoluta do PS que começa a mudança" em Lisboa, pretendendo no próximo mandato avançar na habitação, onde "o PS travou".

No Largo de São Carlos, em Lisboa, a caravana da campanha autárquica do BE promoveu esta tarde um comício distrital, que juntou os candidatos do partido às autarquias deste distrito, entre os quais a cabeça de lista a Lisboa, Beatriz Gomes Dias.

A fechar a ronda de discursos, a coordenadora do BE, Catarina Martins, trazia uma mensagem clara sobre a corrida eleitoral na capital, onde o BE assinou há quatro anos, para o mandato que agora termina, um acordo pós-eleitoral para a governação da cidade com o autarca socialista, Fernando Medina.

"E agora? Agora, se nos perguntarem o que queremos fazer nos próximos quatro anos, respondemos que queremos fazer o que ainda não foi feito, porque os últimos quatro anos mostraram que é onde acaba a maioria absoluta do PS que começa a mudança na cidade da Lisboa", afirmou.

Segundo a líder do BE, no próximo mandato autárquico em Lisboa é preciso avançar "onde o PS travou", ou seja, é preciso "avançar agora no direito à habitação".

O BE, segundo Catarina Martins, provou que é capaz de "assumir todas as responsabilidades executivas na autarquia" e, com "o seu trabalho em Lisboa" e "a consistência do seu trabalho em tantas autarquias, provou que é capaz de mudar".
Bazuca, queixinhas e bolachinhas. A primeira semana de campanha em três minutos
Bazuca, queixinhas e bolachinhas. A primeira semana de campanha em três minutos

"E aqui estamos agora para dizer que combatendo maiorias absolutas fazemos a diferença e que, sim, estaremos disponíveis para acordos de executivos se eles garantirem direito à habitação, se eles garantirem transporte, se eles garantirem igualdade", comprometeu-se.

Os bloquistas, segundo a sua líder, não passarão "cheques em branco a ninguém porque, para o Bloco de Esquerda, a política autárquica não é sobre cargos, é sobre a vida no concelho, na freguesia".
Garantindo que o BE "nunca fará maiorias com a direita", Catarina Martins avisou que "a política velha tem os dias contados" nas autarquias.

Concorrem à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas do dia 26 de setembro João Patrocínio (Ergue-te), Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!), Bruno Fialho (PDR) e Ossanda Liber (movimento Somos Todos Lisboa).

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