CNE arquivou queixas contra António Costa por usar o PRR na campanha

23 set, 2021 - 22:42 • Redação

Em causa estão suspeitas de violação do princípio da neutralidade. CNE considera que os factos não são “suscetíveis de fundamentar um juízo de censura, mesmo que verdadeiros”.

A+ / A-

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou esta quinta-feira a decisão de arquivar as queixas contra António Costa por insistir na chamada do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) à campanha para as eleições autárquicas.

“Por delegação do Secretário da Comissão, informo que, na reunião plenária de hoje, a Comissão deliberou arquivar a queixa da Coligação “Funchal Sempre à Frente”,

Em causa estão suspeitas de violação do princípio da neutralidade por parte do primeiro-ministro que, na qualidade de líder do PS, trouxe o PRR para os discursos de campanha.

Segundo a CNE, estes factos não são “suscetíveis de fundamentar um juízo de censura, mesmo que verdadeiros”.

Tópicos

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

José J C Cruz Pinto
24 set, 2021 ILHAVO 07:38
E se, por hipótese e nossa desdita, fossem os actuais queixosos os ditos "prevaricadores", seria exactamente a mesma coisa, ... excepto que talvez fizessem muito pior, com total desfaçatez (reclamando todos os louros) e descarada chantagem, que já considerariam legítima - ou quem julgam que enganam? [Não conseguem imaginar o discurso? - "Eles só arruínam o País, nós é que asseguramos progresso e inspiramos a confiança da Europa! Lembrem-se só do progresso (social, ... e, sobretudo, industrial), e do critério e rigor na aplicação dos fundos, nos tempos do ... ! Quem melhor que nós o conseguiria?!"]