24 set, 2021 - 17:41 • Lusa
O líder do PSD, Rui Rio, acusa o PS de deixar o país "arrastar-se" e nada querer mudar, pelo que os socialistas proporem ruturas "é a mesma coisa do que ir ter com o peru pedir para votar no Natal".
"O PS não quer votar nada a favor de algo que crie uma rutura e rasgue horizontes aos portugueses e a Portugal. Para quem nada quer mudar e quer continuar com o país a arrastar-se desta forma, nunca nada é oportuno. Nem é só o PS. Não querem, não querem mudar nada. O PS, mais do que ser obreiro do atual sistema, confunde-se com o sistema. É a mesma coisa do que ir ter com o peru e pedir para ele votar no Natal", disse Rui Rio no comício de encerramento da campanha nacional em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores.
Criticando o PS pela "metralhadora" de promessas eleitorais usadas durante a campanha que hoje termina, Rio desafiou os eleitores a, no domingo, votar contra "quem em campanha promete muito e depois de eleito não faz nada".
O presidente do PSD manifestou a intenção do partido em descentralizar, reformar e "também apoiar a economia", acusando o PS de apoiar "grandes empresas" como a TAP ou a EDP, para quem "dinheiro não falta", ou a Galp, "que só é má para o primeiro-ministro quando está em campanha".
O líder do PSD acusou o PS de ter feito uma campanha autárquica “montada em promessas” e confundindo o cargo de líder socialista com o de primeiro-ministro.
No comício de Ponta Delgada, Rui Rio lamentou a “metralhadora” e a “rajada de promessas” que o secretário-geral do PS levou ao país durante a campanha para as eleições de domingo.
Rio pediu ainda aos eleitores para mostrarem, com os votos, que “não se ganham autárquicas prometendo tudo e mais alguma coisa”.
“Nada se compara a fazer uma campanha montada em promessas. Ainda por cima, confundindo o cargo de líder do PS com o de primeiro-ministro”, lamentou.
Por isso, acrescentou, o PSD quer, no domingo, “mostrar ao PS que a forma de ganhar autarquias não é prometer tudo e mais alguma coisa”.
“Estou convencido de que vamos ver isso reconhecido no voto”, afirmou, lembrando que, entre os candidatos social-democratas, ninguém prometeu o que sabe que não pode cumprir.