21 out, 2021 - 17:56 • Manuela Pires , com Lusa
O líder do PSD de Setúbal, Paulo Ribeiro, e os antecessores Bruno Vitorino e Pedro do Ó Ramos integram um grupo de militantes e dirigentes social-democratas que esta quinta-feira declarou apoio à candidatura de Paulo Rangel à presidência do partido, confirmou a Renascença, junto da direção de campanha de Rangel.
“Uma candidatura à liderança do PSD deve representar o respeito pela sua história e o compromisso com os seus combates e com sua matriz ideológica. A candidatura de Paulo Rangel à presidência do PSD tem tudo isto e muito mais”, lê-se no documento assinado por mais de duas dezenas de personalidades social-democratas do distrito de Setúbal.
Os autores da declaração de apoio defendem ainda que Paulo Rangel é quem está em melhores condições para “construir uma verdadeira alternativa ao Governo e assumir uma oposição séria, firme e construtiva às políticas desenvolvidas por António Costa”, mas também para “unir o Partido em torno de um projeto mobilizador”.
“Paulo Rangel alia à sua experiência política, nacional e europeia, a visão, modernidade e assertividade necessárias para que o PSD possa crescer e vencer as próximas eleições legislativas. Por isso, os abaixo assinados, declaram o seu apoio à candidatura de Paulo Rangel à presidência do PSD”, justificam os signatários da declaração de apoio a Paulo Rangel, que vai disputar a liderança do partido com Rui Rio.
Entre os 23 subscritores do documento estão também os nomes de Teresa Costa, Presidente da Comissão Política de Secção do Barreiro, João Afonso, Presidente da Comissão Política do Montijo e vereador social-democrata na autarquia montijense, Jacinto Ventura, Presidente da Comissão Política de Grândola, Carlos Vitorino, Presidente do Secretariado Distrital dos TSD, Armando Barata, Presidente Comissão de Auditoria Financeira Distrital, e Pedro Louro, Presidente da Comissão Política de Alcochete, e Tiago Sousa Santos, Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal da JSD.
No passado dia 15 de outubro, o Conselho Nacional do PSD aprovou a realização de eleições diretas do partido para 04 de dezembro e o 39.º Congresso para 14, 15 e 16 de janeiro, em Lisboa, depois de rejeitar uma proposta de Rui Rio para suspender o calendário interno até à votação do Orçamento do Estado para 2022.