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Casa Comum

Mota Pinto critica "manobras de políticas" de Rangel no PSD

27 out, 2021 - 14:36 • José Pedro Frazão , com redação

Em declarações ao programa Casa Comum, da Renascença, o presidente do Congresso do PSD considera também grave se Marcelo Rebelo de Sousa falou com deputados para tentar a viabilização do Orçamento e critica a reunião do Presidente com Paulo Rangel.

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O presidente do Congresso e do Conselho Nacional do PSD, Paulo Mota Pinto, critica o que classifica de “manobras políticas incoerentes" para mexer nas datas das diretas e do Congresso do PSD.

No programa Casa Comum da Renascença, Paulo Mota Pinto foi confrontado com a recolha de assinaturas pela candidatura de Paulo Rangel para um conselho nacional extraordinário de forma a antecipar o congresso para meados de dezembro.

Paulo Mota Pinto diz não recebeu nada, promete cumprir os estatutos, mas deixa a crítica aos apoiantes de Paulo Rangel, o eurodeputado que vai disputar a liderança do PSD com Rui Rio.

“O que é preciso agora é serenidade e reflexão e não andar com manobras de políticas de alterações de datas, etc… Enquanto militante, e acho que os militantes não gostam disso, que vindas essas alterações em reação a desenvolvimentos que não foram previstos e até foram negados por algumas pessoas que achavam que isto não acontecer, vindas de quem criticou propostas de adiamento de eleições por, alegadamente, serem golpadas ou golpes, que a realidade mostrou não serem, essas propostas não são coerentes.”

Uma possível antecipação do Congresso do PSD para dezembro levanta questões regulamentares e de estatutos que Paulo Mota Pinto não consegue ainda avaliar.

“A data das diretas está marcada [para 4 de dezembro]. Pelo que eu li nos jornais, porque não recebi nenhum requerimento, o que está em causa seria a alteração da data do congresso”, afirma.

Questionado se o congresso pode acontecer ainda este ano, Mota Pinto responde: “isso é uma coisa que não depende de mim, depende do Conselho Nacional e de questões administrativas de organização do congresso e regulamentares.

Por outro lado, o presidente do Congresso do PSD considera estranho que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tenha recebido Paulo Rangel para falar de eleições.

“Estranhei o momento, uma vez que os candidatos só são recebidos na Presidência da República se e quando forem eleitos, porque não têm estatuto constitucional. E estranhei sobretudo, se for verdade o que se diz nos jornais, o tema. Porque se o tema foi discutir as eleições legislativas é muito estranho que um dos candidatos anunciado – e pode haver outros – seja recebido antes sequer de serem ouvir líderes partidários”, critica Paulo Mota Pinto.

O dirigente social-democrata diz, ainda, que seria grave que o Presidente da República tivesse falado com vários deputados para aprovar a proposta de Orçamento do Estado para 2022. O presidente do Congresso do PSD diz que Paulo Rangel anda à procura de “protagonismo” em excesso.

“Também me parece que da parte do candidato Paulo Rangel, que agora foi recebido [por Marcelo Rebelo de Sousa], que essa busca de protagonismo ou de iniciativas paralelas ao combate político no Parlamento sobre o Orçamento do Estado também não é bem vista pelos militantes. Já para não falar da hipótese de o Presidente da República ter falado com ele, como se disse também nos jornais que teria falado com outros deputados, na tentativa de conseguir a aprovação do Orçamento do Estado. Isso aí ainda seria mais grave”, adverte Paulo Mota Pinto no Casa Comum da Renascença.

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  • Cidadao
    27 out, 2021 Lisboa 18:19
    Você deve ser é um apoiante de Rui Rio e quer impor esse amorfo inofensivo para disputar com Costa, como se ninguém tivesse visto a nulidade que Rui Rio foi, nos últimos 3,5 anos ... Acha que alguém, além dos apoiantes dele que são cada vez menos, vai votar nele para 1.º Ministro? Em que planeta você vive?

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