Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Eleições em fevereiro seria sinal que Marcelo "quis dar ajuda a um candidato", diz Rio

29 out, 2021 - 20:48 • Redação

Rui Rio acredita que as eventuais eleições antecipadas podem realizar-se a 9 ou a 16 de janeiro, nem mais cedo, nem mais tarde. Uma coligação com o CDS não é colocada de parte, mas "tem de ser ponderada".

A+ / A-

Rui Rio acredita que se Marcelo Rebelo de Sousa marcar eleições legislativas antecipadas para fevereiro, é porque "quis dar uma ajuda ao PSD e a um candidato", referindo-se a Paulo Rangel, candidato às diretas do partido.

As declarações são uma referência à vontade expressa por Paulo Rangel esta quinta-feira, de que o Presidente da República marque eleições legislativas antecipadas para os dias 20 ou 27 de fevereiro, depois do chumbo do Orçamento do Estado para 2022.

O líder social-democrata defende, numa entrevista esta sexta-feira, à SIC, que o partido não pode ir a eleições a poucos meses de uma possível campanha eleitoral.

"O problema para o PSD é claro. Não é entendível que o principal partido da oposição, com o trajeto de credibilização nas autarcas, venha deitar tudo fora e virar para dentro", aponta.

"É preciso ver se vale a pena irmos os dois para disputa interna. Quem é o meu adversário? É Paulo Rangel ou António Costa?", questiona Rui Rio.

Por isso, o presidente do partido pede "uma reflexão" do Conselho Nacional, relativamente à realização das diretas do PSD, marcadas para 4 de dezembro.

"O Conselho Nacional chumbou o pedido de adiamento, porque pensava que não ia haver crise. Mas houve", argumenta.

Rui Rio acredita que as eventuais eleições antecipadas podem realizar-se a 9 ou a 16 de janeiro, nem mais cedo, nem mais tarde, e garante estar "preparado para preparar eleições".

O líder social-democrata não coloca de lado uma coligação com o CDS, em eleições legislativas, mas é uma decisão que ainda tem "de ser ponderada".

Rui Rio rejeita, no entanto, um governo de bloco central, que "não serve para nada", apesar de não descartar acordos pontuais com o Partido Socialista.

"É contra o interesse nacional. Os partidos não devem ser radicais ao ponto de inviabilizar a governação do país. Os portugueses entendem", afirma.

Já sobre o Chega, mantém a mesma posição: "Se o Chega se moderar podemos falar. Não se moderou".

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Desilusão
    30 out, 2021 Outro Tachista 09:34
    E pensar eu, que apoiei este tipo para o lugar do Passos Coelho. Afinal, é um tachista como todos os outros. A pressionar, pressionar, eleições rápidas, não por causa do País, mas como tábua de salvação própria, num lugar de líder que ele nunca foi, em que esteve 3 anos de joelhos e mão estendida ao Costa, a mendigar um Bloco Central que ninguém quer, nem sequer o PS. Recomendo-lhe alé de vergonha na cara, que tome o "banho de ética" que andou para aí a falar ...
  • José J C Cruz Pinto
    30 out, 2021 ILHAVO 04:39
    Tanto PSD como CDS estão tal qual um bando de putos desavindos por causa das regras de um jogo. E os poucos que se parecem e podiam ser os pais deles, em vez de lhes incutirem algum juízo, aplaudem e incitam uns ou outros, conforme o gosto ou o bando. Alguém os pode levar a sério?
  • EU
    29 out, 2021 PORTUGAL 21:02
    A " guerra " entrevista de Rui Rio, disse o que não deve ser feito em política partidária. Quando Rui Rio foi ESCOLHIDO para Secretário-geral o PSD tinha na sua militância mais de CEM MIL Portugueses. Não sei, não quero que me digam quantos serão actualmente. Sei uma coisa e me faz falar, mesmo já não sendo militante. Desde 2018 quantas vezes o Presidente do PSD conviveu com os militantes do seu Partido nas CONCELHIAS? Para além dos Presidentes das Distritais, Rui Rio conhece o militante de base do nordeste transmontano? Rui Rio sabe qual é o ponto de vista, sobre esta " guerra" do militante de base minhoto? Rui Rio sabe se o militante de base alentejano está contente com esta " guerra "? E já agora Paulo Rangel, que LEGITIMIDADE tem o Senhor para agora vir fazer FLORIADOS, depois de ter sido um derrotado em eleições anteriores? Não GOSTO de um, Rui Rio. Não gosto do outro, Paulo Rangel. E não GOSTO porquê? Porque sempre fui CONTRA a lavagem de roupa na praça pública. O mundo mudou e como tal TUDO mudou, mas há uma coisa que não pode mudar é o RESPEITO. Refiro-me neste caso ao respeito político que os militantes merecem. Se as COISAS não teem o recato que devem ter, como querem que as PESSOAS façam a vossa vontade? Um POLÍTICO tem de ser visionário e prever o que vai acontecer AMANHÃ, se assim não for, não pode estar na politica. A astúcia é uma virtude que deve sair de casa logo de manha com o astuto. Reparem que não destaquei " astúcia e astuto". Fechem a PORTA e falem.
  • Cidadao
    29 out, 2021 Lisboa 20:17
    O desespero a falar. Como sabe que é quase certo que vai corrido pelos militantes, agarra-se às legislativas, que para ele têm de vir o mais rápido possível, para poder manter o lugar, nem se importando que assim está a fazer o jogo de António Costa e do PS. Já não bastava ser o inútil que foi durante 3,5 anos, ainda por cima é calculista em causa própria. Corram com este tipo nem que seja ao pontapé.

Destaques V+