05 nov, 2021 - 20:29 • Redação
O candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, admite a antecipação das eleições diretas do PSD, desde que seja "possível juridicamente".
Numa entrevista à SIC, o eurodeputado diz que sempre quis "eleições o mais rápido possível".
"Esta ideia de compressão de prazos é uma ideia dos meus apoiantes", afirma.
No entanto, Paulo Rangel defende que, por uma questão de "estabilidade", o melhor seria que as diretas se realizassem a 4 de dezembro.
O candidato à liderança do PSD critica ainda Rui Rio por ter "três posições, num mês", relativamente ao processo interno do partido.
"Isto não oferece nem estabilidade nem credibilidade ao partido", lamenta.
Sobre as eleições legislativas antecipadas, Paulo Rangel considera o voto no PS "um voto inútil".
"Votar no PS é votar numa solução de instabilidade. E também é um voto injusto. Como é que estão as urgências dos hospitais? Como é que está a educação? Os combustíveis? É o resultado de 6 anos de política de António Costa", aponta.
Questionado sobre possíveis soluções governativas, o eurodeputado apenas quis deixar claro que vai "trabalhar para uma maioria de liderança do PSD".
"Precisamos de uma maioria, não podemos fazer cedências", defende.
Mesmo assim, volta a recusar um governo em bloco central ou com participação do Chega.