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Alberto João Jardim apoia Rio e é contra diretas no PSD antes de legislativas

06 nov, 2021 - 16:51 • Lusa

O antigo líder social-democrata afirmou ainda que não se deixa influenciar "por grupos" e que fez já chegar uma proposta ao Conselho Nacional, sem avançar mais detalhes.

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Alberto João Jardim, militante histórico do PSD, manifestou-se este sábado contra a realização de eleições para a liderança do partido antes das legislativas de 30 de janeiro e indicou que apoia Rui Rio.

Num comunicado ao qual a Renascença teve acesso, o social-democrata aponta que "Rui Rio é um Companheiro desde a fundação do PSD, sempre na linha ao Centro social-democrata definida por Sá Carneiro".

"Nas suas convicções democráticas, nunca foi atraído pela partidocracia e pelos jogos dos “interesses”, pessoais ou de grupos (como a maçonaria), no que também nos identificamos", defende.

"Daí Rui Rio não subordinar o Interesse Nacional às sucessivas, pontuais e tantas vezes inúteis lutas partidárias. Nem subordinar o Interesse Nacional aos lóbis de várias naturezas, nem às pessoas que estão à espera que o PSD alavanque as respectivas ambições ou jogadas", acrescenta.

Para Alberto João Jardim, Rui Rio será "um bom primeiro-ministro".

Já em declarações à RTP, à entrada para a reunião do Conselho Nacional do partido, em Aveiro, o social-democrata diz que "não deve haver eleições internas antes das eleições gerais".

Questionado sobre o que pensa das propostas de Rui Rio e Paulo Rangel, candidatos à liderança, para antecipar as eleições diretas no PSD, o ex-presidente do Governo Regional da Madeira respondeu: "Acho que está tudo errado".

Jardim afirmou ainda que não se deixa influenciar "por grupos" e que fez já chegar uma proposta ao Conselho Nacional, sem avançar mais detalhes.

O atual presidente do PSD, Rui Rio, afirmou este sábado que vai propor a antecipação das eleições diretas no PSD para 20 de novembro, com posterior congresso em 11 e 12 de dezembro.

Por sua vez, Paulo Rangel admitiu a antecipação das eleições internas do partido para 27 de novembro, mas afirmou que a data proposta por Rui Rio, de 20 de novembro, "não chega" para cumprir os direitos dos militantes.

[Notícia atualizada às 17h05]

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