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Hospital Santa Maria. Crise na saúde é "indesejável". Marcelo deseja "reaproximação" com demissionários

22 nov, 2021 - 18:50 • Lusa

Presidente da República pede aproximação de pontos de vista para ultrapassar "esta como outras situações que sejam situações que possam criar engulhos, bloqueamentos, naquilo que é fundamental na vida dos portugueses e que se chama saúde".

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O Presidente da República expressou esta segunda-feira o “desejo” de que as “estruturas de saúde” se possam “reaproximar” dos chefes de cirurgia que se demitiram do Hospital Santa Maria, defendendo que um “problema no funcionamento da saúde” é “indesejável”.

Falando aos jornalistas depois de ter participado numa conferência no ISCTE, intitulada “O futuro do trabalho visto pelos jovens”, Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à demissão dos dez chefes de equipa de cirurgia do Hospital Santa Maria formulando “um desejo”.

“O que eu desejo é que seja possível reaproximar os pontos de vista e ultrapassar esta como outras situações que sejam situações que possam criar engulhos, bloqueamentos, naquilo que é fundamental na vida dos portugueses e que se chama saúde. É sempre importante, neste momento é mais importante”, referiu.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, é necessário aproximar “as estruturas e os responsáveis de saúde destes profissionais de saúde numa área muito sensível que são as urgências”, numa altura em que se procura, simultaneamente, “vacinar mais e mais depressa” e, por outro lado, “acorrer a várias doenças, a várias situações, muitas delas de urgência”.

“E, portanto, tudo o que seja neste momento paragem, ou seja crise, ou seja problema no funcionamento de saúde, é indesejável”, indicou.

Os dez chefes de equipa de cirurgia do Hospital Santa Maria, em Lisboa, demitiram-se do cargo e nove vão deixar de fazer urgências porque têm mais de 55 anos, confirmou à Renascença o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha.

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  • António dos Santos
    22 nov, 2021 Coimbra 20:17
    O problema que já é crónico os médicos de cirurgia são os que menos trabalham e são os principais responsáveis das listas de espera. Para que os doentes vão aos seus consultórios, para serem operados no privado. Tem também que ver o controle de horários dos médicos, pois eles vão de manhã põem o dedo e só no final do dia é que colocam o dedo, mas não estiveram todo o dia no hospital. Sei do que estou a falar. É um roubo aos país os médicos e enfermeiros dizerem que não podem trabalhar mais que 35 horas por semana, porque põe em risco a vida dos doentes. Se é verdade esta afirmação é verdade, então a maioria dos médicos e enfermeiros são potenciais assassinos! Faço esta afirmação porque a maioria dos médicos e enfermeiros têm mais que um emprego, para além dos consultórios.

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