27 nov, 2021 - 15:04 • João Carlos Malta Lusa
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel admitiu, este sábado, estar com “muita confiança” nesta eleição e à espera de uma “grande participação” por parte dos militantes.
“Estou com muita confiança, mas respeito o veredicto dos eleitores”, afirmou o eurodeputado aos jornalistas, depois de votar na sede do PSD do Porto.
Paulo Rangel, que chegou poucos minutos depois das 14h00 e saiu 10 minutos depois, espera que o ato eleitoral decorra com normalidade e que a participação dos militantes seja elevada.
Depois de, como sublinhou, ter dado uma grande volta pelo país, passando por todos os distritos e pelas regiões autónomas, ficou com a ideia de que existe um grande interesse por parte dos militantes nesta eleição, motivo pelo qual espera uma forte mobilização.
“O apelo que faço é que façam um esforço para, realmente, poder votar hoje”, vincou.
Sobre como irá passar o resto da tarde até à divulgação dos resultados, o social-democrata contou que será em viagem, dado seguir do Porto para Lisboa.
Sem fazer qualquer comentário sobre a campanha do adversário Rui Rio, Rangel reafirmou estar muito tranquilo e à espera do veredicto dos militantes.
O atual líder do PSD, Rui Rio, e o eurodeputado Paulo Rangel disputam hoje a presidência do partido, em eleições diretas em que podem votar perto de 46.000 militantes.
De acordo com o ‘site’ do PSD, o universo eleitoral para as décimas eleições diretas do partido é de 45.973 militantes, aqueles que têm as quotas em dia para poder votar.
A eleição decorre em todo o país entre as 14h00 e as 20h00 e, a partir do fecho das urnas, a secretaria-geral do partido irá disponibilizar a evolução dos resultados das eleições em tempo real aqui, assim como o histórico das eleições anteriores.
A campanha foi feita de modo muito diferente pelos dois candidatos: enquanto o eurodeputado apostou nos tradicionais encontros por todo o país com militantes, o presidente do PSD anunciou que iria abdicar de fazer campanha como candidato, concentrando-se na oposição ao PS, e recusou debates com o seu opositor, por considerar que só beneficiariam os socialistas.