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Oficial. Van Dunem já é a nova ministra do MAI

04 dez, 2021 - 15:10 • Sofia Freitas Moreira , Carla Caixinha

Francisca Van Dunem assume a pasta da Administração Interna na sequência da demissão de Cabrita, que estava no cargo desde 2017.

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A ministra da Justiça assumiu a pasta da Administração Interna numa cerimónia restrita, que decorreu este sábado às 15h00, no Palácio de Belém. O Presidente da República deu posse a Francisca Van Dunem, que acumulará funções nesta fase final da governação.

Nesta cerimónia foram reconduzidos nos respetivos cargos os dois secretários de Estado da equipa de Eduardo Cabrita no Ministério da Administração Interna: Antero Luís, secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, e Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna.

No final desta cerimónia, onde estiveram também presentes o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro exonerado, Eduardo Cabrita, que se demitiu na sexta-feira, nínguém prestou declarações.

Eduardo Cabrita sai na sequência do caso do acidente de viação na A6, em junho, que vitimou fatalmente um trabalhador.

No despacho conhecido na sexta-feira, horas antes do anúncio de Eduardo Cabrita, o Ministério Público acusa o motorista do ministro de homicídio por negligência, dado que conduzia a 166 km/h, na via da esquerda, “em violação das regras de velocidade e circulação previstas no Código da Estrada e com inobservância das precauções exigidas pela prudência e cuidados impostos por aquelas regras de condução”.

Já este sábado, António Costa assumiu que a escolha da ministra da Justiça para assumir a pasta Administração Interna foi uma “solução sólida de transição”. Questionado à entrada da reunião da Associação Nacional dos Autarcas Socialistas, em Lisboa, o governante lembrou que Francisca Van Dunem é “uma mulher com larga experiência na área da administração interna”.

Van Dunem assume o cargo até 30 de janeiro, dia em que acontecem novas eleições legislativas.

A substituição acontece num momento em que a Assembleia da República está prestes a ser dissolvida, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022, e o XII Governo Constitucional, chefiado por António Costa, se encontra em final de mandato, até à posse do novo executivo.

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