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Congresso do PSD

PS cola PSD ao Chega. “Uma solução para dois anos não é uma solução de que o país precise”

19 dez, 2021 - 15:22 • Fábio Monteiro

O secretário-geral do PS descreveu Rio como um político com um discurso “anti-sistema”, como o Chega, e que parece ter “uma agenda escondida”.

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Foi a questão que emergiu no 39.º Congresso do PSD e que irá, provavelmente, definir os próximos tempos na corrida às legislativas: o PS estará disponível para viabilizar um Governo minoritário do PSD? Em novembro, Rui Rio garantiu que, no cenário oposto, estaria disponível para viabilizar “meia legislatura”.

Em declarações aos jornalistas à saída do congresso, José Luís Carneiro, secretário-geral do PS, escusou-se a dar resposta. “O país precisa de estabilidade política para quatro anos. E os portugueses sabem quem foi capaz de construir soluções com as instituições do país, quem é capaz de construir pontes e sabem que só mesmo uma maioria clara, inequívoca, reforçada, é possível ter uma estabilidade, previsibilidade e a segurança que o país precisa”, disse.

O secretário-geral do PS descreveu ainda Rio como um político com um discurso “anti-sistema”, como o Chega, e que parece ter “uma agenda escondida”.

"Devo dizer que hoje lembrou os tempos em que houve cortes brutais no SNS, em que se fecharam tribunais, em que se fecharam serviços de Finanças, em que se fecharam serviços de saúde”, atirou.

Segundo o socialista, qualquer solução para dois anos, “não é uma solução de que o país precise”.

“O país tem fundos europeus como nunca teve para remover obstáculos ao seu desenvolvimento, tem que vencer uma pandemia e as condições de estabilidade são absolutamente indispensáveis”, disse.

Comentários
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  • Petervlg
    21 dez, 2021 Trofa 09:19
    Os cortes brutais que esta a falar, foram os cortes que salvaram Portugal, da banca rota, referente ao roubo que os políticos do PS, do Governo de Sócrates fizeram e que ainda estamos a pagar.

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